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Estado de Minas

EUA reavaliarão seus laços com El Salvador em função de Taiwan


postado em 23/08/2018 09:18

O novo diretor do Instituto Americano em Tawain afirmou nesta quinta-feira que Washington examinará suas relações com El Salvador depois que este país rompeu esta semana suas relações com Taipé para estabelecê-los com Pequim.

"Os Estados Unidos estão profundamente decepcionados com a ruptura das relações entre Taiwan e El Salvador", declarou Brent Christensen em uma reunião com o presidente do país, Tsai Ing-wen.

Taiwan e China se envolveram durante anos em uma competição diplomáticas em países em desenvolvimento. O apoio econômico e outras ajudas foram utilizadas em várias oportunidades como moeda de troca para o reconhecimento diplomático.

"A receptividade de El Salvador à aparente ingerência da China na política interna dos países do hemisfério ocidental é de grande preocupação para os Estados Unidos", afirmou ainda Christensen.

A decisão de El Salvador terá "como resultado uma reavaliação de nossa relação com o país", acrescentou.

Na segunda-feira, o presidente de El Salvador anunciou o estabelecimento de relações com a China, o que significa uma nova derrota diplomática para Taiwan.

Sánchez Cerén anunciou que o chanceler Carlos Castaneda viajou a Pequim para formalizar as relações com a China.

Em Pequim, os ministros das Relações Exteriores salvadorenho e chinês assinaram o documento que estabelece as relações diplomáticas entre os países.

China e Taiwan são governados por regimes rivais desde o fim da guerra civil em 1949. A ilha tem um governo autônomo, mas jamais declarou sua independência.

Pequim sempre considerou Taiwan uma de suas províncias. Por este motivo se nega a reconhecer sua soberania e proíbe que os sócios mantenham relações diplomáticas com Taipé, em nome do princípio de "uma só China".

Sánchez Cerén disse que tomou a decisão depois de consultar diversos setores do país e com base na declaração 2758 da Assembleia Geral da ONU que "reconhece a existência de uma só China".

O ministro taiwanês das Relações Exteriores, Joseph Wu, lamentou as "ações brutais" da China.

Pequim utiliza seu peso econômico para reduzir o apoio internacional à ilha de governo democrático, que agora tem apenas 17 Estados aliados no mundo.


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