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Estado de Minas

Acidente com Embraer 190 da Aeroméxico deixa feridos sem gravidade


postado em 31/07/2018 23:18

Um avião Embraer 190 da Aeroméxico se acidentou ao decolar nesta terça-feira do Aeroporto Internacional de Durango, no norte do México, em meio a uma tempestade, deixando mais de 80 pessoas feridas, a maioria levemente, informaram fontes oficiais.

Por volta das 15H00 local, o avião se acidentou "após decolar do aeroporto de Durango com destino à Cidade do México, com 97 passageiros e 4 tripulantes a bordo", revelou Gerardo Ruiz, secretário de Comunicações e Transportes.

O avião tentou decolar em meio a uma forte chuva de granizo, mas não conseguiu fazer a manobra e teve que realizar um pouso forçado em um terreno próximo à pista.

O aparelho, das cores azul e branco, acabou no meio do mato sob uma espessa nuvem de fumaça, enquanto as chamas devoravam a sua fuselagem.

Segundo Alejandro Cardoza, porta-voz da Defesa Civil de Durango, "o incêndio começou após o pouso forçado realizado pelos pilotos, mas ao que parece não há pessoas com queimaduras".

Até o momento, "há o registro de 85 pessoas machucadas", e a grande maioria apresenta lesões "muito leves, nada além de contusões", mas alguns tiveram ferimentos consideráveis", disse Cardoza.

A maioria dos feridos saiu caminhando do avião e apenas 49 foram hospitalizados, revelou o governador de Durango, José Rosas.

Luis Gerardo Fonseca, diretor-geral da Aeronáutica Civil, declarou à TV local que a tripulação "também se encontra em bom estado, sem ferimentos graves".

Segundo passageiros, "ao decolar, o avião fez um movimento anormal e ocorreu o acidente", revelou José Rosas à TV Milenio.

Um grande dispositivo de socorro, envolvendo o Corpo de Bombeiros, a Cruz Vermelha, Exército, Polícia e Defesa Civil foi mobilizado em torno do local do acidente.

Um jornalista da AFP no local observou o avião envolto em uma nuvem de fumaça em um terreno, enquanto dezenas de passageiros abandonavam o aparelho com ferimentos leves.

"Faço votos para que a tripulação e todos os passageiros estejam bem", escreveu o presidente Enrique Peña Nieto no Twitter.

- Decolagem rumo à tempestade -

Jaqueline Flores, uma das passageiras, revelou à AFP os momentos de angústia antes do pouso forçado.

O avião iniciou a decolagem às 15H09. Então "acionaram as turbinas, senti a força do avião para decolar, mas ainda na pista já não havia visibilidade. Quando subimos, logo entramos nas nuvens e na tempestade", contou Flores, de 47 anos.

"Quando subimos, senti que ele iria manobrar para se estabilizar, mas aí caiu".

Segundo Flores, que viajava com a filha de 16 anos, o avião bateu na pista e foi parar em um terreno cheio de mato.

"Enquanto deslizava caíram todas as bagagens no corredor (...) e as pessoas foram jogadas para frente e para trás", contou Flores, que saiu ilesa.

Quando o avião parou, "havia um buraco (na fuselagem) exatamente ao nosso lado, estávamos na 8A e 8B e saímos na altura do 10, onde estava aberto". "O avião se partiu e como havia fogo disse à minha filha: 'vamos pular por ali' e por ali saltamos".

A Aeroméxico emitiu um comunicado no qual "lamenta profundamente este acidente" e se diz "concentrada em resolver esta situação e fazer todo o possível para auxiliar nossos clientes e suas famílias".

O local do acidente foi isolado e as autoridades vão analisar a caixa preta e as gravações para determinar as causas do acidente.


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