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Estado de Minas

Escândalo no Judiciário atinge futebol peruano


postado em 30/07/2018 21:00

O escândalo de áudios no Peru, que já provocou as demissões do presidente da Suprema Corte e do ministro da Justiça, alcançou agora o chefe do futebol local, Edwin Oviedo.

"Apenas lhe passei informação, foi tudo o que fiz", disse o presidente da Federação Peruana de Futebol sobre suas conversas telefônicas com o juiz suspenso César Hinostroza, da Suprema Corte.

No cargo desde janeiro de 2015, Oviedo nega ter favorecido o juiz com a aquisição de passagens e ingressos para a Copa do Mundo da Rússia, que marcou o retorno da seleção peruana de futebol a um Mundial após 36 anos de ausência.

"Nego ter oferecido ou entregue passagens ou ingressos para partidas, hospedagem ou qualquer outro benefício impróprio para juízes, promotores ou outras autoridades com a finalidade de receber qualquer tipo de retorno", declarou Oviedo.

O poder judiciário peruano está mergulhado desde 8 de julho em um escândalo provocado pela divulgação de áudios de juízes negociando sentenças e fazendo tráfico de influência.

A difusão dos áudios provocou a renúncia do presidente da Suprema Corte, Duberlí Rodríguez, há dez dias.

Também levou à demissão de Orlando Velásquez, chefe do Conselho da Magistratura, que designa juízes e promotores, e do ministro da Justiça, Salvador Heresi.


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