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Estado de Minas

Empresas americanas condenam políticas de imigração do governo Trump


postado em 19/06/2018 20:48

Nova York, 19 - Líderes empresariais condenaram a decisão do governo de Donald Trump de separar crianças de seus pais, que são acusados de cruzar ilegalmente a fronteira entre Estados Unidos e México.

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que doou dinheiro para grupos que ajudam famílias imigrantes a obter assessoria jurídica e serviços de tradução na fronteira. Ele pediu que outros executivos adotassem a mesma atitude. Cerca de 2,3 mil crianças foram separadas de seus pais na fronteira entre 5 de maio e 9 de junho, de acordo com o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês). "Precisamos parar essa política agora", escreveu Zuckerberg em um post no Facebook.

O presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, usou o Twitter para dizer que as histórias e as imagens sobre a separação familiar eram "estridentes". Em entrevista ao The Irish Times, o CEO da Apple, Tim Cook, afirmou que a política é "desumana" e que precisa parar. E, em uma declaração conjunta, os três fundadores da Airbnb disseram que separar as crianças de suas famílias é "cruel, imoral e contrário aos valores americanos".

Grupos de lobby de negócios conservadores também estiveram dentro do assunto. A Busines Roundtable, que representa os CEOs do Walmart, General Motors, JPMorgan Chase, Mastercard e Boeing, pediu o fim imediato da política de tolerância zero. O mesmo foi dito pela Câmara de Comércio dos EUA, que representa mais de 3 milhões de pequenas e grandes empresas.

"Com certeza, uma nação tão grande, generosa e compassiva quanto os EUA pode encontrar uma maneira de impedir a separação de crianças de seus pais na fronteira. Se não podemos concordar com isso, então não podemos concordar com nada", disse o presidente e CEO da Câmara dos EUA, Thomas Donohue, em comunicado. Fonte: Associated Press.


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