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Estado de Minas

Líder do Congresso dos EUA pede lei que evite separação familiar na fronteira


postado em 14/06/2018 19:12

O titular da Câmara de Representantes no Congresso americano disse nesta quinta-feira (14) que espera fazer votar uma lei migratória que coloque um ponto final à separação de menores de idade e seus familiares na fronteira com México, depois de entrar clandestinamente no país.

"Não queremos que as crianças sejam separadas de seu pais", disse o líder dos republicanos Paul Ryan em uma referência direta a um escândalo que aumenta diariamente de proporções nos Estados Unidos há mais de uma semana.

Como parte da nova política de "tolerância zero" com os imigrantes ilegais, as autoridades fronteiriças americanas começaram em maio a separar as crianças menores de idade do resto de seus familiares, que ficam detidos em lugares diferentes.

A medida gera um clamor de indignação no país, mas na terça-feira o procurador-geral e secretário de Justiça, Jeff Sessions, assegurou que o procedimento continuará sendo adotado como medida de contenção à entrada clandestina de famílias ao território americano.

"Se as pessoas não querem ser separadas de suas crianças, então não deveriam trazê-las", disse Sessions na semana passada.

"É preciso resolver isso mediante uma lei migratória", disse Ryan sem dar mais informações durante uma coletiva de imprensa, enquanto sua bancada elabora uma lei mais extensa sobre imigração que poderia ser apresentada na semana que vem.

De acordo com o jornal Washington Post, um velho supermercado transformado em abrigo em Brownsville (Texas), na fronteira com o México, já reúne quase 1.500 crianças e menores de idades que foram separados de seus familiares.

A ideia de separar menores de suas famílias é criticada em todo o mundo, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), que a considera uma séria violação dos direitos das crianças.


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