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Estado de Minas

Presidente tcheco queima calção vermelho para debochar de jornalistas


postado em 14/06/2018 18:00

O presidente tcheco Milos Zeman, sempre provocador e hostil com os jornalistas, debochou deles nesta quinta-feira (14), em uma ação que teve um calção vermelho como protagonista.

O chefe de Estado de 73 anos, cujo estado de saúde gera preocupação, anunciou para esta quinta-feira à tarde um encontro excepcional com a imprensa sem perguntas, provocando especulação nos meios de comunicação, que falavam em uma possível renúncia.

"Me desculpo com os jornalistas, com os quais tentei fazer um teste de inteligência, em vão, como sempre", afirmou Zeman, rodeado por seu porta-voz e seus assistentes, nos jardins do Castelo de Praga.

Diante de jornalistas incrédulos, ateou fogo a um calção vermelho com a ajuda de dois bombeiros.

Com esse gesto inesperado, se referia à ação dos membros de um grupo de comediantes que conseguiram, em setembro de 2015, disfarçados de limpadores de chaminés, subir no telhado do Castelo de Praga para substituir a bandeira oficial do chefe de Estado por um calção vermelho gigante.

"Lamento fazer de vocês pequenos idiotas, vocês não merecem isso", afirmou, ironicamente, dirigindo-se aos jornalistas, antes de voltar para seu carro.

Este ato de Zeman, populista pró-Rússia e pró-China, provocou uma onda de reações indignadas.

"Assistimos ao acontecimento mais lamentável da presidência de nosso país desde a mensagem de ano novo do último presidente, Gustav Husak, em 1989", afirmou o comentarista Jindrich Sidlo à televisão on-line Seznam TV.

O presidente, "que deveria ser um símbolo digno do nosso Estado, queima um calção em um encontro oficial com os jornalistas. Vamos acordar deste pesadelo!", afirmou Jiri Pospisil, líder do partido de direita TOP 09.

Segundo os comunicados oficiais, Zeman sofre de neuropatia diabética e de problemas auditivos.

Primeiro chefe de Estado tcheco eleito por voto universal em 2013, Zeman foi reeleito em 2017 graças a sua retórica anti-imigração e ao apoio do eleitorado provinciano de esquerda.


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