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Estado de Minas

Grupo de Lima rebate Maduro e denuncia crise migratória venezuelana


postado em 18/05/2018 20:42

O Grupo de Lima, formado por 12 países americanos, se queixou nesta sexta-feira do impacto provocado pelo grande aumento da emigração venezuelana, rebatendo o presidente Nicolás Maduro, que afirma que em seu país não existe crise migratória.

"A deterioração da situação econômica, social e humanitária na Venezuela tem provocado nos últimos dois anos um incremento em massa da emigração venezuelana, impactando especialmente os países da região", declara um comunicado da chancelaria do Chile, um dos membros do Grupo de Lima.

A nota afirma que entre 2017 e 2018 a Colômbia recebeu 800 mil venezuelanos, o Peru, 298.559, Chile, 160 mil, Argentina, 82 mil, México, 65 mil, Panamá, 65 mil, Brasil, 50 mil, Guatemala, 15 mil e Paraguai, 2.893.

Estes números batem com as estimativas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), que calculam em entre 1.500.000 e 1.600.000 os venezuelanos que abandonaram seu país em 2017.

Maduro declarou na quarta-feira, em entrevista à France24, que "não existe nem vai haver" uma crise migratória, e que o comportamento migratório de seu país é como "o de qualquer outro país do mundo".

A emigração em massa da Venezuela provocou "uma série de desafios para os países" vizinhos, em "diferentes âmbitos, como o humanitário e o da saúde, incluindo a desnutrição e o ressurgimento de doenças que já estavam erradicadas ou sob controle", destaca o Grupo de Lima, integrado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.


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