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Estado de Minas

Trump denuncia 'caça às bruxas' em aniversário de investigação sobre Rússia


postado em 17/05/2018 19:30

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a denunciar uma "caça às bruxas" nesta quinta-feira (17), ao completar um ano da investigação da trama russa comandada pelo procurador especial Robert Mueller.

"Parabéns, Estados Unidos, estamos no segundo ano da grande caça às bruxas da história americana e ainda não há conluio e não há obstrução" à Justiça, tuitou Trump.

Em 17 de maio de 2017, Mueller foi nomeado para investigar de maneira independente a ingerência russa nas eleições de 2016 e os possíveis vínculos entre Moscou e a equipe de Trump.

Sua nomeação ocorreu depois da demissão por parte de Trump de James Comey, então chefe do FBI, a cargo da investigação.

No ano passado, Mueller apresentou acusações contra indivíduos e empresas da Rússia por seu papel em uma campanha de desinformação nas redes sociais para favorecer a vitória de Trump.

Quatro membros da campanha Trump-2016 também foram processados por crimes que não estão diretamente ligados com um possível conluio, ainda não provado nos documentos divulgados até o momento.

A estratégia da equipe de Trump no início deste segundo ano de investigações é convencer a opinião pública para que exija um rápido fim.

"Vamos, vocês tiveram um ano inteiro", declarou Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York que recentemente se juntou à equipe de advogados do presidente.

O vice-presidente Mike Pence, que não está ligado à investigação, declarou há alguns dias que "pelo interesse do país, acho que é hora de terminar".

Mas parece improvável que Mueller mude seu foco e seu calendário, e ninguém em Washington tem a menor ideia.

Giuliani afirma estar seguro de que Mueller não acusará Trump formalmente, mesmo se tiver reunido provas suficientes contra ele.

Se agir assim, seguirá a argumentação do Departamento de Justiça de que a Constituição proíbe processar um presidente em função.

Isso não significa que a sua investigação foi em vão: Mueller poderia optar por fazer um relatório detalhado que resuma todos os elementos compilados e poderia servir como base para um possível procedimento de destituição no Congresso.

Qualquer que seja o resultado, os reiterados ataques do presidente contra a investigação independente, que qualificou na quinta-feira de "repugnante, ilegal e injustificada", levantam fortes críticas.


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