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Estado de Minas

Comerciantes aproveitam casamento do príncipe Harry para faturar


postado em 17/05/2018 10:00

Os comerciantes britânicos depositaram grandes expectativas no casamento do príncipe Harry da Inglaterra com a americana Meghan Markle, que lhes permitirá vender pratos, xícaras, cervejas e até preservativos.

Poucas horas depois do anúncio de seu noivado, em novembro de 2017, a joalheria on-line Jewlr.com lançou uma réplica do anel de noivado e a empresa de cerâmicas Emma Bridgewater anunciou a venda de uma xícara comemorativa "Harry e Meghan estão noivos".

Também foi criada uma linha oficial de louça, fabricada em Stoke-on-Trent de acordo com uma técnica de 250 anos, que inclui desde a xícara de café (25 libras a unidade) ao prato (49 libras), sem esquecer a caneca de cerveja (39 libras).

Os lucros desta louça vão para a Royal Collection Trust, fundação responsável pela conservação do patrimônio real.

Diante desses produtos tradicionais, alguns tentam se distinguir pela originalidade antes do casamento de 19 de maio.

Por exemplo, a cervejaria Windsor & Eton criou uma bebida artesanal que combina lúpulo britânico e americano com um toque de levedura de champanhe. Uma bebida "jovem, fresca e cheia de personalidade", nas palavras do fabricante.

Mais irreverente, a marca Crown Jewels Heritage Condoms propõe preservativos "perfeitos para um príncipe" a um preço de 10 libras o pacote com quatro, com o acréscimo de que vêm em uma caixa-recordação com a foto do casal, e que, quando aberta, toca os hinos britânico e americano.

- Mais de um bilhão de libras -

Os 'souvenirs', as bebidas e os alimentos vendidos no dia do casamento - os pubs e os cafés poderão fechar mais tarde, como é tradição -, irão supor rendas de 120 milhões de libras, segundo uma organização dedicada ao comércio a varejo Centre for Retail Research.

Entretanto, a consultora Brand Finance considera que o impacto econômico do casamento pode superar um bilhão de libras (1,4 bilhão de dólares, 1,150 bilhão de euros) somente este ano, um terço graças ao turismo.

Em abril de 2011, o casamento do príncipe William com Catherine atraiu 350 mil visitantes estrangeiros a mais.

Com a desvalorização da libra e o "incrível interesse da mídia" pelo casamento de Harry e Meghan, a Brand Finance estima que o número de turistas "pode ser ainda maior".

A Polícia se prepara para a chegada de 100 mil pessoas somente a Windsor, em cujo castelo o casamento será celebrado.

Neste município localizado a cerca de 30 quilômetros a oeste de Londres, os comerciantes não são os únicos que se alegram: os moradores pretendem alugar suas casas para turistas e equipes de televisão de todo o mundo.

Assim, pessoas propunham uma casa no centro da cidade, "ideal para o casamento real", a mais de 3.500 euros por noite, enquanto outros alugavam um apartamento com três quartos "a 50 segundos a pé do castelo" por 2.100 euros cada noite.

Mas mesmo antes do casamento do ano no Reino Unido, já existe um "efeito Meghan".

Os vestidos da atriz em suas aparições públicas despertam grande entusiasmo.

"Ao entrar para família real, é provável que esse efeito sobre as marcas se torne ainda mais importante", considerou a Brand Finance, que espera que a futura princesa se torne "um poderosa embaixadora das marcas britânicas, especialmente nos Estados Unidos".


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