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Estado de Minas

Panamá terá escritório de corte venezuelana paralela


postado em 26/04/2018 18:30

Os juízes venezuelanos, que fugiram de seu país em 2017 depois de não serem reconhecidos pelo governo de Nicolás Maduro como magistrados do Tribunal Superior de Justiça, abriram um escritório no Panamá para poder reunir-se e trabalhar.

O escritório, localizado na zona bancária de Cidade do Panamá, "é um pequeno espaço para que os magistrados possam se reunir e fazer as atividades que normalmente fazemos via teleconferência", disse o juiz venezuelano Rafael Rommel Gil a jornalistas.

Ele é um dos juízes do Tribunal Superior de Justiça da Venezuela nomeado no ano passado pela Assembleia Nacional, de maioria opositora, e cujas decisões não são reconhecidas pelo governo de Maduro.

Os magistrados dessa Corte paralela estão exilados na Colômbia, no Panamá, no Chile e no Estados Unidos, de onde realizam as sessões virtualmente.

No ato de apresentação do escritório, cedido por uma comissão panamenha de direitos humanos, estiveram presentes os quatro magistrados aos quais o Panamá deu asilo político no ano passado: Gustavo Sosa, Manuel Antonio Espinoza, José Sabino Zamora e Milton Ladera.

Eles, entretanto, preferiram não dar declarações para não violar seu status de refugiados.

Durante a apresentação, cerca de dez pessoas protestaram contra os magistrados e a oposição venezuelana, sem chegar a interromper o evento.

"Nosso protesto é para exigir respeito à soberania de nosso país já que se quer instaurar um espaço ilegítimo de manifestantes, de terroristas que provocaram morte e muita violência na Venezuela", disse à AFP Ronaldo Ortiz, da organização esquerdista Frenadeso.


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