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Estado de Minas

Paraguaios vão às urnas neste domingo para eleger novo presidente

Além de escolherem um novo presidente, que terá mandato de cinco anos, os paraguaios vão eleger 17 governadores, 47 senadores e 80 deputados federais


postado em 22/04/2018 09:30

Tanto Mario Abdo Benitez quando Efraim Alegre tem propostas de governo parecidas e conservadoras(foto: NORBERTO DUARTE / AFP )
Tanto Mario Abdo Benitez quando Efraim Alegre tem propostas de governo parecidas e conservadoras (foto: NORBERTO DUARTE / AFP )
Os 4,2 milhões de eleitores do Paraguai vão às urnas hoje (22) para eleger o presidente do país que, nos últimos cinco anos, cresceu em média 6%. O desempenho econômico é expressivo, comparado ao dos demais países da região. Dos dez candidatos, o governista Mario Abdo Benitez é o favorito, com 56% das intenções de voto, segundo as últimas pesquisas de opinião.

O jovem senador, de 46 anos, fez campanha com o slogan “Marito de la Gente (Mariozinho do Povo)". Ele representa a ala conservadora do Partido Colorado, que domina o Paraguai há sete décadas. Seu pai foi secretário privado do ex-ditador Alfredo Stroessner – o homem que governou o país durante 35 anos, até ser derrubado em um golpe de Estado e morrer no exílio em Brasília, em 2006.

O segundo colocado nas pesquisas, Efraim Alegre, do tradicional Partido Liberal Radical Autêntico, se aliou à Frente Guasú de esquerda – a mesma que elegeu Fernando Lugo presidente em 2008. Lugo, que acabou sendo destituído em 2012, foi o único presidente não Colorado desde 1947.

Tanto Mario Abdo Benitez quando Efraim Alegre tem propostas de governo parecidas e conservadoras. Os dois são contra a legalização do aborto, prometem combater a corrupção e reduzir a desigualdade, responsável pela pobreza que afeta 29% dos paraguaios. Benitez conta com o apoio da maioria dos 350 mil brasiguaios – como são chamados os brasileiros que emigraram para o Paraguai.

A primeira leva de brasiguaios foi atraída pelas facilidades oferecidas, durante a ditadura de Stroessner, para quem quisesse investir na nova fronteira agrícola -  muito antes do preço da soja subir no mercado internacional. O atual governo, do presidente Horácio Cartes (que também é do Partido Colorado) atraiu investimentos brasileiros com uma política de incentivo fiscal. Pequenas e médias empresas mudaram uma parte de sua produção para o Paraguai, onde pagam menos impostos, salários menores e energia mais barata.

Neste domingo, além de escolherem um novo presidente, que terá mandato de cinco anos, os paraguaios vão eleger 17 governadores, 47 senadores e 80 deputados federais. 


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