As relações entre os Estados Unidos e a Rússia estão pior agora do que na época da Guera Fria, afirmou o presidente americano Donald Trump no Twitter.
"Não há motivo para isso. A Rússia precisa de nós para que a ajudemos com sua economia, algo que seria muito fácil de fazer, e precisamos que todas as nações trabalhem juntas. Parar a corrida armamentista?", assinalou ainda.
Trump também advertiu nesta quarta-feira a Rússia contra o apoio ao regime de Bashar al-Assad e afirmou que os mísseis americanos chegarão à Síria em resposta a um suposto ataque químico.
"A Rússia promete derrubar todos os mísseis disparados contra a Síria. Prepare-se, Rússia, porque eles chegarão, lindos, novos e 'inteligentes'! Não deveriam ser sócios de um Animal Assassino com Gás que mata seu povo e aprecia", escreveu Trump no Twitter.
Em resposta, a Rússia afirmou que os americanos que Trump ameaça lançar contra a Síria devem ser dirigidos contra os "terroristas" e não contra Damasco.
"Os mísseis inteligentes devem voar na direção dos terroristas e não do governo legítimo sírio, que luta há vários anos contra o terrorismo internacional em seu território", declarou no Facebook a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.
Russia vows to shoot down any and all missiles fired at Syria. Get ready Russia, because they will be coming, nice and new and %u201Csmart!%u201D You shouldn%u2019t be partners with a Gas Killing Animal who kills his people and enjoys it!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de abril de 2018
Our relationship with Russia is worse now than it has ever been, and that includes the Cold War. There is no reason for this. Russia needs us to help with their economy, something that would be very easy to do, and we need all nations to work together. Stop the arms race?
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de abril de 2018
A Rússia também insinuou que os ataques americanos contra o regime de Damasco podem servir para "apagar os vestígios das provocações" que os ocidentais denunciam como um ataque químico no reduto rebelde de Duma.
"A ideia seria apagar rapidamente os vestígios das provocações mediante o lançamento de mísseis inteligentes e assim os investigadores não teriam nada a achar como provas", sugeriu Zakharova.