Trinta e seis jihadistas e quatro soldados morreram nos últimos cinco dias em operações no morte e centro do Sinai, anunciou nesta segunda-feira o exército egípcio.
As Forças Armadas do Egito iniciaram em 9 de fevereiro uma ampla campanha antijihadista com o nome "Sinai 2018", centrada nesta península na qual o grupo Estado Islâmico (EI) é muito ativo.
"Trinta elementos takfiris (extremistas) armados foram eliminados em uma troca de tiros", afirmou o porta-voz das Forças Armadas, Tamer al-Refai.
"Uma célula terrorista muito perigosa também foi eliminada", provocando a morte de seis jihadistas", completou.
Quatro soldados egípcios faleceram e oito ficaram feridos nas operações.
Ao menos 100 jihadistas e 20 militares morreram desde o início do "Sinai 2018", de acordo com números oficiais.
Mais de 2.000 pessoas foram detidas, incluindo 345 nos últimos cinco dias, entre elas "elementos terroristas muito perigosos e criminosos que eram procurados", disse Refai.
O exército também destruiu dezenas de depósitos de armas.
As forças de segurança egípcias suspeitam que o EI deseja instalar um novo foco no Sinai após suas derrotas no Iraque e na Síria.