O principal assessor econômico de Donald Trump, Gary Cohn, renunciou nesta terça-feira (6), após ter protestado contra a decisão do presidente americano de impor tarifas aduaneiras sobre o aço e o alumínio.
"Foi uma honra servir ao meu país e promulgar políticas econômicas pró-crescimento em benefício do povo americano", disse Cohn em um comunicado lacônico.
Cohn, que dirigia o influente Conselho Econômico Nacional (NEC), se une a uma longa lista de colaboradores de Trump que abandonaram a Casa Branca nos últimos meses.
"Gary (...) fez um trabalho extraordinário para estabelecer nosso programa, ajudando a se obter uma reforma fiscal histórica e a liberar novamente a economia americana", destacou Trump, sem mencionar seus profundos desacordos sobre o protecionismo.
O presidente americano anunciou na semana passada sua intenção de taxar as importações de aço e alumínio em 25% e 10%, respectivamente, o que provocou reações em todo o planeta.
Cohn, 57 anos, já havia manifestado suas divergências com Trump. Em agosto de 2017, criticou o presidente por sua posição ambígua diante da violência racista em Charlottesville (Virgínia).