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Separatista preso Jordi Sánchez é proposto para presidir Catalunha


postado em 05/03/2018 19:12

O presidente do Parlamento da Catalunha propôs nesta segunda-feira (5) o separatista Jordi Sánchez, que está em prisão provisória, como candidato a dirigir a região espanhola após a renúncia de Carles Puigdemont.

Há pouquíssimas chances de que Sánchez, de 53 anos, chegue a comandar a região de 7,5 milhões de habitantes, tanto por sua situação judicial como pelas divisões no seio da bancada independentista.

O presidente do Parlamento catalão, o independentista Roger Torrent, "propôs isto ao constatar, depois da rodada de consultas com os grupos de hoje, que ele é quem conta com mais apoio", indicou a instituição em um comunicado nesta segunda-feira.

A Câmara regional não comunicou em qual data será realizada a hipotética sessão de posse de Sánchez, que é acusado de sedição e está em detenção provisória perto de Madri desde 16 de outubro.

Para poder comparecer à posse, deveria obter uma autorização de saída do juiz do Tribunal Supremo encarregado de seu caso, algo que já foi rejeitado em situações anteriores.

Jordi Sánchez, ex-presidente da associação independentista Assembleia Nacional Catalã (ANC), foi eleito deputado em 21 de dezembro pela lista separatista do presidente destituído Carles Puigdemont. É considerado parte do núcleo duro que liderou o caminho até a proclamação de uma "república" catalã independente em 27 de outubro.

Puigdemont, destituído pelo governo espanhol depois desta proclamação frustrada, se instalou na Bélgica antes que a Justiça espanhola o acusasse de rebelião e sedição. Na quinta-feira, renunciou a ser candidato para presidir novamente a Catalunha depois que a Justiça bloqueou sua sessão de posse, prevista para 22 de janeiro e adiada sem previsão.

Os partidos independentistas têm maioria absoluta no Parlamento da Catalunha, com 70 das 135 cadeiras. Mas Jordi Sánchez não tem assegurada sua aprovação como presidente catalão, uma vez que os membros da Candidatura da Unidade Popular (CUP, extrema esquerda) rejeitam sua posse.

A Catalunha está desde 27 de outubro sob a administração direta do governo central e permanecerá nessa situação até que o Parlamento regional eleja um novo presidente.


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