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Estado de Minas

Interferência russa ameaça eleições de 2018, diz inteligência dos EUA


postado em 13/02/2018 17:00

Os líderes da comunidade americana de inteligência expressaram, nesta terça-feira (13), diante do Senado, sua convicção de que a interferência contínua da Rússia representa uma ameça às eleições legislativas deste ano nos Estados Unidos.

Eles também garantiram que o programa nuclear da Coreia do Norte é uma ameça para os Estados Unidos e que o tempo para Washington responder a esse perigo está se esgotando.

Em uma audiência no Comitê de Inteligência do Senado sobre as ameaças mais urgentes que pairam sobre o país, o diretor nacional de Inteligência, Daniel Coats, e os diretores da CIA, do FBI da NSA e de outras duas agências de espionagem concordaram que os esforços de Moscou para intervir na política americana são tão intensos hoje quanto eram na eleição presidencial de 2016.

"As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos são um alvo potencial para as operações de influência por parte da Rússia", disse Coats, em uma afirmação respaldada pelos outros líderes dos órgãos de segurança.

A suposta ingerência russa se manteve entre os principais assuntos da reunião, e todos os diretores presentes reafirmaram a vigência de um relatório de inteligência divulgado no ano passado sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 e indicaram que isso poderia voltar a acontecer neste ano.

"Em toda a comunidade (de inteligência), não vimos nenhum sinal de mudança significativa em relação ao ano passado", disse Coats.

"Não deve haver dúvidas de que a Rússia percebeu seus esforços anteriores como bem sucedidos e vê nas eleições de meio de mandato um alvo potencial", acrescentou.

O diretor da CIA, Mike Pompeo, garantiu que foi identificada "atividade russa e intenções de gerar impacto no próximo ciclo eleitoral americano".

As agências concluíram, no ano passado, que o presidente russo, Vladimir Putin, tinha estado à frente de um amplo esforço de inteligência para beneficiar a eleição de Donald Trump em 2016 e prejudicar a campanha de Hillary Clinton.

Trump rejeitou essa sugestão, mas muitas informações sugerem o uso de redes sociais por parte da Rússia para influenciar o debate político americano.

"Os russos usam essa ferramenta porque é relativamente econômica, de baixo risco (...) e está provado que é eficiente para semear discórdia", explicou Coats.

- Ameaça norte-coreana -

Sobre a Coreia do Norte, Coats disse que seu líder Kim Jong-Un continua mostrando sua "instabilidade" e "natureza provocativa", o que torna o programa programa nuclear norte-coreano mais ameaçador.

"Temos que fazer frente ao fato de que se trata de um potencial problema existencial para os Estados Unidos", afirmou.

Contudo, Coates garantiu: "Nosso objetivo é uma solução pacífica. Estamos usando uma pressão máxima sobre a Coreia do Norte, de diversas formas".


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