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Magnata dos cassinos Steve Wynn renuncia após acusações de assédio sexual


postado em 07/02/2018 06:12

O magnata dos cassinos de Las Vegas Steve Wynn anunciou na terça-feira sua renúncia como diretor executivo da empresa Wynn Resorts após acusações de assédio sexual.

"Nas últimas semanas eu me vi no centro de uma avalanche de publicidade negativa", afirmou Wynn em um comunicado.

"Depois de refletir sobre o ambiente que isso criou - no qual acontecem julgamentos apressados sobre todo o resto, incluindo os fatos - cheguei à conclusão de que não posso continuar cumprindo minhas funções de forma efetiva", completou.

A queda acontece 10 dias depois da divulgação das acusações de assédio sexual por várias funcionárias da empresa, o que ele nega.

Wynn já havia abandonado, após as acusações, o cargo de diretor de finanças do Comitê Nacional Republicano.

O magnata havia sido designado para o cargo após a posse de Donald Trump como presidente.

Dezenas de pessoas acusaram o milionário de décadas de má conduta sexual, em que ele supostamente pressionou funcionárias para realizar atos sexuais, informou o Wall Street Journal no dia 26 de janeiro.

Wynn, ex-rival de negócios e que se tornou aliado político de Trump, negou as acusações e apontou para sua ex-esposa Elaine de instigar as denúncias como parte de um "terrível e desagradável processo judicial" em busca de uma revisão do acordo de divórcio.

As acusações incluem uma manicure casada que disse que Wynn a forçou a fazer sexo pouco depois dele abrir o seu emblemático Wynn Las Vegas em 2005, e que ele mais tarde pagou um acordo de US$ 7,5 milhões, informou o jornal.

"A ideia de que eu assediei qualquer mulher é absurda", disse Wynn em um comunicado na ocasião.

"Nós nos encontramos em um mundo onde as pessoas podem fazer alegações, independentemente da verdade, e uma pessoa é obrigada a aguentar o insulto público ou processos que podem durar anos".

Wynn, 75 anos, é uma figura importante no mundo das apostas. Seu império inclui cassinos em Macau.

A Wynn Resorts, que emprega 23 mil pessoas em todo o mundo, também atacou Elaine Wynn e denunciou uma manobra da ex-esposa para "prejudicar a reputação do senhor Wynn".

"A empresa exige que todos os funcionários recebam treinamento anual contra o assédio e oferece uma linha direta independente que qualquer funcionário pode usar anonimamente, sem medo de retaliação", afirmou.


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