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Estado de Minas

Após ser condenado, Lula viaja à Etiópia para reunião da FAO


postado em 25/01/2018 19:48

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na quarta-feira a mais de doze anos de prisão por corrupção, confirmou que neste final de semana participará em Adis Abeba, da Etiópia, em evento internacional da FAO contra a fome.

"Não é uma viagem fácil, 14 horas para ir e 14 horas para voltar e 14 horas para ficar lá, mas eu vou", comentou Lula nesta quinta-feira durante o lançamento de sua pré-candidatura presidencial em uma sede sindical de São Paulo.

O ex-presidente deverá deixar o Brasil na madrugada dessa sexta-feira, informou sua assessoria, que não detalhou o percurso até o país africano.

Lula participará de um encontro sobre políticas públicas para acabar com a fome no continente africano até 2025, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O encontro acontecerá na tarde de sábado, em paralelo a uma cúpula da União Africana em que também participará o secretário-geral da ONU, António Guterres, segundo a FAO.

A equipe de Lula informou que o retorno está previsto para domingo.

Será "um debate 5 anos depois de um evento que fizemos em 2013 -Instituto Lula, FAO e União Africana, sobre políticas públicas para erradicar a fome no continente até 2025", explicou a assessoria do ex-presidente.

Em seu site, a FAO indica que o programa "Alcançar a Fome Zero em 2025", surgiu em 2013 como uma iniciativa da União Africana e do Instituto Lula.

Três advogados entraram, após a condenação de Lula na segunda instância, com pedidos de retenção do passaporte do ex-presidente, argumentando que ele poderia solicitar asilo político. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que "o relator vai analisar" essas solicitações, mas que "não há prazo para despachar".

"Não há qualquer impedimento legal para que o ex-Presidente Lula faça uma viagem ao exterior", disse à AFP um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins.

"Já havíamos informado à Justiça sobre a participação dele nesse evento de líderes políticos internacionais antes do julgamento ocorrido ontem", acrescentou, destacando que a Constituição garante a Lula o direito de ir e vir enquanto os recursos contra sua condenação não forem esgotados.


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