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Estado de Minas

Tripulação da Air France diz ter vivido 'calvário' em Buenos Aires


postado em 13/11/2017 16:55

Um sindicato da Air France denunciou nesta segunda-feira (13) o "calvário" vivido pelos tripulantes de um voo com destino a Buenos Aires que, após a queixa de uma passageira, foram convocados a um tribunal argentino e "interrogados em condições que violam os direitos fundamentais".

"Após as acusações feitas por uma passageira" que, segundo sindicato francês é a filha de "um ex-vice-ministro de Justiça", os 14 membros da tripulação de um voo Air France viveram "48 horas de angústia" em Buenos Aires, apontou o sindicato SNPNC em sua página web.

Os tripulantes foram "detidos pela polícia, interrogados em condições que violam os direitos fundamentais, acusados e alguns (foram) detidos antes de serem liberados sem explicações", afirmou SNPNC.

Solicitada pela AFP, a direção da Air France disse estar "particularmente comovida" por esses fatos e ter "pedido pelas autoridades competentes que esclareçam o assunto".

O presidente da companhia francesa, Jean-Marc Janaillac, "expressou ao ministério das Relações Exteriores sua indignação sobre as condições de convocação e de detenção arbitrária das que foi vítima a tripulação da Air France", apontou.

Em uma carta enviada à embaixada de Argentina na França, o sindicato narrou esses "fatos graves" e pediu que se abra uma investigação.

Segundo o SNPNC, a passageira em questão pediu para passar à classe executiva, mas o pedido foi negado por falta de assentos. Posteriormente, durante o voo, os auxiliares de voo aceitaram mudá-la de lugar, depois que ela se queixou "de um comportamento inapropriado de seu vizinho".

"Ao aterrizar, a polícia argentina reteve para interrogatório uma parte da tripulação", que ficou detida durante 6 horas na delegacia do aeroporto, e no dia seguinte convocaram toda a tripulação a um tribunal de Buenos Aires, segundo o SNPNC.

Ali, o chefe de cabine principal foi "preso em uma cela de um metro quadrado, sem poder se sentar, beber ou comer durante várias horas" sem "nenhuma explicação".

Posteriormente foi "interrogado por um juiz e pelo ex-vice-ministro de Justiça, pai da demandante", que o interrogou "diretamente e várias vezes", antes de ser liberado "sem nenhuma explicação".

Procurados pela AFP, nem a embaixada Argentina na França, nem o ministério das Relações de Exteriores francês se manifestaram até o momento.


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