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Estado de Minas

Terremoto deixa ao menos 328 mortos na fronteira entre Irã e Iraque

Mais de 2500 pessoas ficaram feridas. Acampamentos de emergência estão sendo montados nas regiões onde há desabrigados


postado em 13/11/2017 06:52 / atualizado em 13/11/2017 09:09

Ver galeria . 12 Fotos Terremoto na fronteira do Irã com o Iraque mata pelo menos 328 pessoasPOURIA PAKIZEH/AFP
Terremoto na fronteira do Irã com o Iraque mata pelo menos 328 pessoas (foto: POURIA PAKIZEH/AFP )

Ao menos 328 pessoas morreram e 2.530 ficaram feridas no Irã no terremoto que sacudiu uma zona montanhosa na fronteira com o Iraque, de acordo com um balanço atualizado divulgado pelas autoridades iranianas.


O balanço anterior registrava 207 mortos e 1.700 feridos. No Iraque, o terremoto provocou a morte de sete pessoas, de acordo com o novo balanço oficial.

Imagens exibidas pelos canais de televisão mostram as pessoas tentando fugir de um edifício de Seleimaniya, norte do Iraque, no momento da catástrofe.

 

Outras imagens da cidade vizinha de Darbandajan mostram muros e outras estruturas desabando. O tremor aconteceu a uma profundidade de 25 km, quase 30 quilômetros ao sudoeste da cidade de Halabja, na província iraquiana de Suleimaniya, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

 

O terremoto foi registrado no domingo às 18H18 GMT (16H18 de Brasília) e  afetou principalmente o Irã, onde foram registradas a maioria das mortes.

 

No Iraque, o tremor deixou seis mortos na província de Suleimaniya, que fica na região do Curdistão iraquiano.

 

O tremor atingiu todas as províncias do Iraque e fo sentido na capital Bagdá por 20 segundos.

 

Deslizamentos de terra

 

No Irã, as cidades mais afetadas foram Qasr-e Shirin, na fronteira com o Iraque, na província de Kermanshah, e Azgaleh, 40 km ao nordeste, segundo informações da imprensa estatal.

 

"Estamos instalando três acampamentos de emergência na região", afirmou o vice-governador de Kermanshah.

 

Quase 30 equipes de resgate do Crescente Vermelho foram enviadas para as áreas afetadas, segundo a agência estatal Irna.

 

Entrevistado pela televisão pública quando estava a caminho de Qasr-e Shirin, Pir Hosein Koolivand, diretor do Serviço Nacional de Emergências, afirmou que "é difícil enviar equipes de socorro às localidades porque as estradas foram cortadas e aconteceram deslizamentos de terra".

 

De acordo com o site da rádio e televisão estatal, as escolas permanecerão fechadas nas províncias de Kermanshah e Ilam.

 

As autoridades iraquianas solicitaram aos moradores de Darbandajan que durmam fora de suas casas. O mesmo cenário registrado na província iraniana de Ilam, onde alguns habitantes foram aconselhados a deixar a região por precaução.

 

Em algumas áreas dos dois países foram registrados cortes de energia elétrica.

 

O tremor também foi sentido no sudeste da Turquia, perto da fronteira com Irã e Iraque. Na cidade de Diyarbakir, os habitantes saíram de suas casas durante o terremoto, mas retornaram pouco depois.

Outros terremotos

 

Em 2003, um terremoto na cidade de Bam, província de Kerman (sudeste do Irã) matou 31.000 pessoas e a cidade ficou praticamente destruída.

 

Em abril de 2013, dois terremotos foram registrados no Irã, com poucos dias de intervalo, de magnitude 6,6 e 7,7, o mais forte no país desde 1957.

 

Os tremores deixaram 40 mortos no Irã e um número similar no Paquistão.

 

Em junho de 1990, um terremoto de 7,4 graus no Irã, perto do mar Cáspio (norte), deixou 40.000 mortos e mais de 300.000 feridos, além de meio milhão de desabrigados. Em poucos segundos, uma superfície de 2.100 quilômetros quadrados, onde ficavam 27 cidades e 1.871 vilarejos nas províncias de Ghilan e Zandjan, ficou devastada.


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