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Estado de Minas

Seita dirigida por americano é desmantelada no México


postado em 06/11/2017 07:40

O suposto líder americano de uma seita, suas quatro mulheres, uma concubina e outras 21 pessoas, incluindo menores, foram detidos no estado mexicano de Chihuahua durante uma operação derivada da investigação de três assassinatos - informou o Ministério Público regional no domingo.

As detenções aconteceram no município de Cuauhtémoc, um dos mais populosos de Chihuahua, na fronteira com os Estados Unidos. Aparentemente, eles viviam acompanhados de animais mortos, congelados e dissecados.

Orson William Black Jr., "foragido da Justiça americana por crimes sexuais" e apontado como líder da "comuna", entrou no México de forma ilegal e foi capturado em uma ação conjunta efetuada entre sexta-feira e domingo por autoridades mexicanas, pelo FBI e pelo pessoal do Departamento de Estado americano, informou o MP de Chihuahua em um comunicado.

Ao todo, foram detidos 27 americanos "em situação ilegal no México", incluindo as supostas "quatro mulheres e uma concubina" de William Black Jr. nas buscas a três casas e dois ranchos situados em território menonita do município de Cuauhtémoc, de 150.000 habitantes, detalhou o MP em um comunicado.

Nenhum dos capturados é menonita.

- 'Tráfico humano' -

Nesse grupo de detidos, "há menores", disse à AFP o porta-voz do MP, Carlos Huerta, sem dizer quantos, ou sua idade.

Realizada por cerca de 100 policiais, a operação foi produto de uma investigação do Ministério Público de Chihuahua sobre os assassinatos nessa zona de três americanos, de 15, 19 e 23 anos, cometidos em 10 de setembro. William Black Jr. é suspeito de cometer esses crimes.

Investiga-se sua "possível autoria", revelou o MP, que o acusa de "tráfico humano".

Um dos elementos que alertaram as autoridades mexicanas foi que nenhum dos jovens assassinados nem as pessoas que foram reclamar seus corpos tinham certidões de nascimento.

Orson William Black Jr. "era procurado há 15 anos por crimes de natureza sexual nos Estados Unidos e fugiu para o México", acrescentou o MP.

Ele aparece como "foragido" no site do Departamento de Estado americano.

Black Jr. e o demais detidos também foram acusados de crimes contra a biodiversidade, por terem em suas propriedades mais de 50 animais dissecados. Ignora-se para que eram usados.

Também foram encontrados "vários animais mortos e congelados" e 12 veículos de diferentes tipos, marcas e modelos, como um trailer com placas de Chihuahua e dos Estados Unidos, concluiu o MP.


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