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Estado de Minas

A vida continua nos cassinos de Las Vegas


postado em 02/10/2017 22:10

Gritos de alegria recebem o anúncio do barman no final da tarde: começou o "Happy Hour" no hotel-cassino Mandalay Bay em Las Vegas, pouco mais de 12 horas após um atirador matar 59 pessoas e ferir outras 527 disparando do 32º andar do mesmo prédio.

Apesar do massacre - no pior tiroteio da história recente dos Estados Unidos - os apostadores não pensam em parar de jogar no Mandalay e nos demais cassinos de Las Vegas.

Bill Cook, de Nova York, viajou a Las Vegas para uma conferência horas antes de que Stephen Paddock atirasse contra a multidão que assistia a um festival de música country diante do hotel-cassino Mandalay Bay.

"Estou tentando não pensar no que aconteceu. Me sinto horrível e minhas orações e pensamentos estão com as vítimas e seus familiares, mas tenho que seguir em frente", disse à AFP este engenheiro de 48 anos.

"É quase surrealista, honestamente. Estou certo de que voltarei a Las Vegas em algum momento (...). Dá medo, mas há tantas coisas ocorrendo no mundo que se você se deixar influenciar ficará sempre escondido em uma esquina".

Veronica Haig, de Round Rock, Texas, viajou a Las Vegas com seu marido Robert para uma conferência e, apesar da tragédia, não pensa em antecipar a viagem de volta.

A mulher, de 42 anos, lembrou como escutou as sirenes e os helicópteros, logo após o tiroteio, e desceu para o saguão do hotel. "Me disseram para não sair, não vá a qualquer lugar, voltem para os quartos", contou.

"Voltei para o quarto, liguei a TV e vi tudo o que ocorria. É loucura que isto possa acontecer, tanta gente ferida (...), mas vamos ficar" em Las Vegas, "é melhor nos divertirmos um pouco".

Joanice Green, fumando um cigarro e jogando em um caça-níqueis, estava chocada, mas foi pragmática: "sempre vai haver loucos, em todas as partes, e essas coisas podem acontecer em qualquer lugar, até no quintal da sua casa".

A mulher de San Francisco, 45, revelou que passou a noite chorando, "mas isto não vai me impedir de fazer o que vim fazer aqui".


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