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Estado de Minas

EUA alerta sobre 'corrupção pública generalizada' na Venezuela


postado em 20/09/2017 22:01

Os Estados Unidos advertiram nesta quarta-feira sobre o que chamou de "corrupção pública generalizada" na Venezuela e pediu às instituições financeiras que acompanhem de perto as tentativas de altos políticos do país de esconder fundos ilegais.

A Rede de Controle de Delitos Financeiros (em inglês FinCEN) do Departamento do Tesouro, que tenta evitar que o sistema financeiro americano seja usado com fins ilícitos e lavagem de dinheiro, emitiu um boletim para "ajudar a identificar e reportar atividade suspeita" de políticos, funcionários e militares venezuelanos ou seus testas de ferro.

O aviso, dirigido a bancos privados, analistas de mercado, chefes de operações de risco e departamentos jurídicos, pede atenção para indícios de corrupção venezuelana em ações como "abusos de contratos governamentais, transferências bancárias de empresas fantasma, e compras de propriedades no sul da Flórida, Houston e outras regiões do Texas".

"As transações que envolvem agências governamentais venezuelanas e empresas estatais, em particular em contratos governamentais, podem ser usadas potencialmente como veículos para mover, lavar e ocultar o produto da corrupção", alertou a FinCEN.

Entre as entidades estatais venezuelanas mencionadas estão o Centro Nacional de Comércio Exterior (Cencoex), Suprimentos Venezuelanos Industriais (Suvinca), o banco de comércio exterior Bancoex e o de desenvolvimento Bandes, assim como as empresas de telefonia CANTV e de energia Corpelec.

O documento inclui exemplos de situações suspeitas: transações do governo dirigidas a contas pessoais, o que incluem pagamentos de negócios não vinculados, depósitos em dinheiro, faturas com preços acima dos de mercado, e pagamentos com contratos do governo que se originam em contas venezuelanas não oficiais, em particular em jurisdições fora da Venezuela.

Essas "bandeiras vermelhas", como são definidas, derivam de informação à disposição da FinCEN a partir de informação pública reportada e podem ajudar a identificar esquemas de corrupção de funcionários, familiares e associados, aponta o documento.


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