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Estado de Minas

Sobe para 15 número de mortos por terremoto de 8,2 graus no México

O terremoto é o maior em 100 anos. O México fica entre cinco placas tectônicas e é um dos países que registra maior atividade sísmica no mundo


postado em 08/09/2017 08:04 / atualizado em 08/09/2017 08:16

Destroços de uma casa em Oaxaca, após forte tremor (foto: OSCAR GARCIA/AFPTV)
Destroços de uma casa em Oaxaca, após forte tremor (foto: OSCAR GARCIA/AFPTV)

O número de mortes pelo potente terremoto de 8,2 graus que abalou o sul do México subiu para 15, após a confirmação de dez mortos em uma zona montanhosa do estado de Oaxaca, informou o governo mexicano nesta sexta-feira. 

O terremoto é o maior em 100 anos. Na costa do Pacífico central e sul do México, um alerta de tsunami foi ativado para a possibilidade de ondas de até quatro metros. Localidades costeiras receberam ordem de evacuação.

O terremoto aconteceu às 23H49 locais (1H49 de Brasília, sexta-feira)) perto da cidade de Tonalá (Chiapas), a quase 100 km da costa, a uma profundidade de 19 quilômetros.

"Temos lamentavelmente o registro de três pessoas que morreram na queda de uma barreira em Chiapas", afirmou o presidente Enrique Peña Nieto, que seguiu para a sede do Centro Nacional de Prevenção de Desastres para monitorar a situação.

O governador de Chiapas, Manuel Velasco, confirmou que duas das três vítimas fatais são mulheres que moravam em San Cristóbal de las Casas.

Arturo Nuño, governador de Tabasco, anunciou as mortes de dois menores de idade: um na queda de uma barreira e outro, um recém-nascido, quando o aparelho de oxigênio ao qual estava conectado parou de funcionar com o corte de energia elétrica.

"O tsunami não representa neste momento um risco maior, não se vê uma dimensão maior", disse Peña Nieto.

As aulas foram suspensas em vários estados, incluindo a capital, para uma revisão estrutural das escolas.


Na cidade de Juchitán, em Oaxaca, vizinho de Chiapas, um hotel desabou e várias casas sofreram danos, mas o governo estadual não registrou vítimas.

Milhares de moradores da Cidade do México saíram de suas casas quando receberam o alerta sísmico, que avisa a população um minuto antes de um tremor.

A capital e sua região metropolitana, com mais de 20 milhões de habitantes, não registraram muitos problemas, no entanto, e os transportes públicos seguiram com funcionamento normal. O aeroporto internacional suspendeu momentaneamente algumas operações.

As autoridades mencionaram vidros quebrados, quedas de objetos em avenidas, mas até o momento não há informações sobre incidentes relacionados com pessoas.

Especialistas explicaram que o terremoto não foi sentido na Cidade do México da mesma maneira que outros de menor intensidade porque o epicentro está a 800 km da capital, que é afetada sobretudo por tremores registrados na costa de Guerrero, a 400 km.

As autoridades alertaram para a possibilidade de um tremor secundário superior a 7 graus nas próximas horas. Até o momento foram registrados mais de 100 terremotos de menor intensidade.

O tremor também foi sentido na Guatemala, onde provocou o corte de energia elétrica em algumas áreas do oeste do país.

O México fica entre cinco placas tectônicas e é um dos países que registra maior atividade sísmica no mundo.

Muitos mexicanos se recordam do terremoto de setembro de 1985, que deixou um balanço oficial de mais de 10.000 mortos. Algumas organizações civis mencionam mais de 20.000 vítimas fatais.

Desde então, o governo adotou regras mais rígidas para a construção e em relação aos planos de proteção civil.


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