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Estado de Minas

Oficial é suspenso após ter vazado vídeo do ataque na Flórida


postado em 11/01/2017 15:07

Um oficial foi suspenso e pode ser preso por vazar à imprensa um vídeo que mostra o momento em que o autor do ataque no aeroporto da Flórida abriu fogo contra os passageiros, declarou nesta quarta-feira (11) um xerife local.

Michael Dingman, oficial do condado de Broward - que pertence a Fort Lauderdale, 50 Km ao norte de Miami -, foi suspenso na terça-feira (10) durante as investigações.

"Amanhã poderei colocá-lo novamente em serviço, ou suspendê-lo sem manter seu salário, ou até mesmo predê-lo" por entregar o vídeo ao TMZ, disse o xerife Scott Israel à rádio local 610 WiOD.

A divulgação do vídeo é um ato "depreciável e provavelmente ilegal", ressaltou o xerife.

Ele também explicou que as autoridades ainda não sabem se o responsável pelo ataque, Esteban Santiago, teria alguma conexão com Fort Lauderdale ou por qual motivo teria escolhido uma a sexta-feira 6 de janeiro para realizar o ataque, que deixou cinco mortos e seis feridos.

Ademais, não descartou a suspeita de terrorismo: "Poderia ser um extremista violento local".

A prefeita do condado de Broward, Barbara Sharief, argumentou em entrevista à filial local da rede americana ABC que a divulgação do vídeo é "completamente inaceitável".

"Saber que alguém com esse nível de autoridade pode pensar que está tudo bem em vazar uma evidência à imprensa não nos agrada e é um crime", disse, pedindo desculpas às vítimas e familiares "por terem que ver isso em cadeia nacional".

No domingo, o tabloide TMZ divulgou o vídeo de uma câmera de segurança que mostra Santiago, vestido com uma camisa azul, caminhando pelo terminal próximo ao local de retirada das bagagens.

Depois de passar por algumas pessoas, pega com a mão direita a arma que tinha na cintura. Dispara duas vezes em alvos que não são visíveis no vídeo, e logo começa a correr.

Dos seis feridos, três continuam hospitalizados em uma clínica em Broward, estando um deles em estado crítico.

Santiago, veterano da guerra do Iraque de 26 anos, compareceu diante do tribunal federal em Fort Lauderdale na segunda-feira (9), onde a juíza lhe outorgou um advogado.

O ex-militar, que trabalhou até novembro em uma empresa de segurança no Alasca, e que declarou ter entre "cinco e dez dólares" em sua conta bancária, pode ser condenado à morte.


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