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Estado de Minas

Diálogo entre EUA e Rússia está congelado


postado em 21/12/2016 20:37

O diálogo entre Rússia e Estados Unidos está "congelado em quase todos os níveis" - afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, nesta quarta-feira (21).

Em entrevista à emissora russa Mir-TV, Perskov garantiu que "o diálogo com os Estados Unidos está congelado em quase todos os níveis. Não nos comunicamos, ou reduzimos ao mínimo os contatos".

Alguns trechos dessa entrevista foram divulgados pela agência de notícias estatal Ria-Novosti.

As relações entre Rússia e Estados Unidos conhecem grandes tensões por causa de suas divergências no conflito sírio e na crise ucraniana.

Já o porta-voz do departamento de Estado americano, John Kirby, garantiu que "o compromisso diplomático com a Rússia se mantém em relação a um grande número de questionamentos", em particular sobre o conflito sírio.

Desde o início do mês, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, conversou por telefone três vezes com o secretário de Estado americano, John Kerry, segundo a Chancelaria russa.

"O fato de termos divergências significativas com Moscou (...) é algo muito conhecido, mas não há pausas no diálogo", afirmou Kirby.

Essa deterioração de suas relações, inédita desde o final da Guerra Fria, começou depois da reanexação da península da Crimeia por parte da Rússia, enquanto Moscou é acusada por Washington de apoiar os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia. Por esse motivo, sofreu sanções econômicas dos EUA e da União Europeia.

Nesta quarta, a diplomacia russa disse "lamentar" a prolongação dessas sanções decidida na véspera pelo Tesouro americano.

Essas tentativas de pressão sobre Moscou "não têm futuro e estão destinadas ao fracasso", garantiu a porta-voz da Diplomacia russa, Maria Zakharova, acrescentando que a Rússia tomará "naturalmente medidas de represália".

Depois da vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas em novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, chegou a afirmar que esperava um "diálogo construtivo" e um "trabalho mútuo" com Washington, "para tirar as relações entre Rússia e Estados Unidos de sua situação crítica" atual.


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