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Estado de Minas

Familiares e vizinho do assassino do embaixador russo na Turquia são presos

As pessoas foram localizados em uma cidade no oeste do país, de onde também é o assassino


postado em 20/12/2016 07:46 / atualizado em 20/12/2016 08:36

(foto: Yavuz Alatan / Sozcu daily / AFP)
(foto: Yavuz Alatan / Sozcu daily / AFP)

Seis pessoas foram detidas nesta terça-feira na investigação sobre a morte do embaixador russo na Turquia, assassinado na segunda-feira por um policial turco em uma galeria de arte de Ancara (veja vídeo com imagens fortes ao fim do texto). São elas o pai, a mãe, a irmã e outros dois parentes do assassino, além de um vizinho de andar.


As seis pessoas, próximas ao assassino, foram localizadas em Aydin, cidade do oeste da Turquia, de onde era proveniente o policial Mevlut Mert Altintas, autor dos disparos, indicou a agência de notícias Dogan.

Nessa segunda-feira, Mert Altintas, de 22 anos, matou com vários tiros o embaixador russo Andrei Karlov no momento em que inaugurava uma exposição de fotos, um assassinato filmado pelas câmeras que cobriam o evento.


Mert Altintas, que não estava de serviço, entrou na galeria de arte depois de mostrar sua carteira da polícia e após os serviços de segurança da galeria detectarem que portava uma arma, indicou o jornal Sabah.


O policial, que permaneceu atrás do embaixador na típica posição de proteção, sacou rapidamente sua arma e matou o diplomata com vários tiros nas costas.


Vingança

Após o assassinato, o policial gritou "Deus é grande" e afirmou que sua ação era uma vingança pela cidade de Aleppo, reconquistada pelo exército sírio com o apoio da Rússia.


Posteriormente, o assassino do embaixador morreu em um tiroteio com as forças especiais de intervenção da polícia turca.


Mevlüt Mert Altintas pode estar vinculado ao pregador Fethullah Gulen, acusado de ter organizado o golpe de Estado frustrado de 15 de julho, segundo vários meios de comunicação.


Esta hipótese havia sido cogitada na segunda-feira pelo prefeito de Ancara, Melih Gökçe.


Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos e que nega as acusações de que esteve envolvido no golpe de julho, declarou que sentia uma "profunda tristeza" pelo assassinato do embaixador russo.

 

 


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