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Estado de Minas

EUA terão longa jornada eleitoral à espera da vitória de Hillary ou Trump

Como a disputa foi acirrada e as pesquisas dão pequena vantagem para a canddiata democrata, o mais provável é que o resultado final só seja conhecido depois da apuração na Califórnia, último estado a revelar os votos


postado em 08/11/2016 13:46 / atualizado em 08/11/2016 16:25

(foto: Kena Betancour/AFP)
(foto: Kena Betancour/AFP)

Os Estados Unidos vão encarar uma longa jornada eleitoral antes de saber se Hillary Clinton ou Donald Trump será eleito 45º presidente do país.


Os americanos estão comparecendo às urnas ao longo desta terça para escolher o sucessor do presidente Barack Obama, encerrando uma longa e amarga campanha eleitoral que provoca ansiedade em todo o planeta.

270: o número mágico

Os eleitores americanos não votam nesta terça-feira em uma única eleição presidencial em todo o país, mas em 51 mini-eleições em cada estado e na capital federal Washington.

Será preciso acompanhar cada uma - com uma dúzia de estados-chave que podem virar o jogo de um lado ou outro - para ver surgir um mapa eleitoral colorido de vermelho (para os republicanos) e azul (para os democratas).


Esse mapa interativo serve a cada quatro anos ao deleite da televisão e internet porque proporciona uma fotografia implacável, hora a hora, do equilíbrio de poder republicanos/democratas.


Milhões de americanos já votaram antecipadamente. A votação é feita indiretamente, uma vez que os cidadãos escolhem delegados que designarão em 19 de dezembro Hillary Clinton ou Donald Trump. Há um total de 538 delegados, o número variando para cada estado de acordo com a sua população.


Para entrar na Casa Branca em 20 de janeiro de 2017, o número mágico é de 270, ou a maioria absoluta dos 538 grandes eleitores.


Em 48 estados, a votação é majoritária, o que significa que o candidato que vence ganha todos os eleitores do estado.


Noite de surpresas


Os americanos elegem seu presidente e vice-presidente, votando em um vasto território compartilhado por quatro fusos horários. Os primeiros colégios eleitorais serão fechados na Costa Leste às 0h00 GMT e os últimos no Alasca às 06h00 GMT (4h00 de Brasília) de quarta-feira.


As festividades vão começar, portanto, às 19h00 (00h00 GMT; 22h00 de Brasília de quarta-feira) quando todas as sessões na Georgia, Carolina do Sul, Virgínia e Vermont, assim como Indiana e Kentucky, fecharem as urnas.


As primeiras surpresas poderiam aparecer na Geórgia, se Donald Trump perder este estado do sul, normalmente republicano, e na Virginia se nesse estado, vencido em 2012 pelo presidente Barack Obama, Hillary Clinton derrapar.


Meia hora depois, às 00h30 GMT, o choque poderia ocorrer nos estados-chave de Ohio e Carolina do Norte, que têm respectivamente 18 e 15 delegados: Ohio, rural e industrial, é historicamente democrata e a Carolina do Norte tradicionalmente republicana. Mas os dois podem mudar para o outro lado.


Entre 01h00 GMT e 02h00 GMT, serão trinta estados e suas dezenas de eleitores que vão colorir o mapa eleitoral de vermelho e azul.


A atenção estará voltada para a Flórida e seus 29 delegados, conquistados por Barack Obama em 2012 depois de quatro dias ao contagem das cédulas. Este estado do sul foi responsável em 2000 por decidir a eleição entre George W. Bush e Al Gore.


Outros destaques são New Hampshire, estado rural com espírito independente, normalmente democrata, mas muito disputado este ano, e Pensilvânia, reduto industrial de trabalhadores de colarinho azul com 20 votos eleitorais.


Às 02h00 GMT de quarta-feira, serão anunciados os resultados do Arizona e Texas, estados conservadores e fronteiriços do México, que por um tempo cortejaram a democrata, mas onde nas últimas pesquisas davam uma vantagem confortável para Donald Trump.


Redutos democratas com um total de 35 votos eleitorais, Colorado, Michigan e Wisconsin poderiam alterar a ordem das cartas em favor do republicano.


Toda a madrugada


As televisões, que fornecerão os resultados estado por estado graças a um sofisticado sistema de contagens parciais, pesquisas de boca de urna e suas próprias projeções, normalmente não esperam os 55 votos eleitorais da Califórnia (04h00 GMT) para anunciar o nome do novo presidente dos Estados Unidos.


Mas este ano, dado o acirramento registrado nos últimos dias, a madrugada nos Estados Unidos se anuncia longa, especialmente se nenhum resultado claro sair na Flórida.


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