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Japonês Yoshinori Ohsumi vence o Nobel de Medicina por pesquisas sobre a autofagia


postado em 03/10/2016 07:40 / atualizado em 03/10/2016 08:40

Desde 2009 Yoshinori é professor do Instituto de Tecnologia de Tóquio.(foto: Japan OUT / AFP / JIJI PRESS / JIJI PRESS )
Desde 2009 Yoshinori é professor do Instituto de Tecnologia de Tóquio. (foto: Japan OUT / AFP / JIJI PRESS / JIJI PRESS )
O japonês Yoshinori Ohsumi foi anunciado nesta segunda-feira como o vencedor do prêmio Nobel de Medicina de 2016 por suas pesquisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções.

"As mutações dos genes da autofagia podem provocar doenças e o processo autofágico está envolvido em várias afecções como o câncer e as enfermidades neurológicas", destacou o júri do prêmio.

O conceito de autofagia surgiu nos anos 1960, quando os pesquisadores observaram pela primeira vez que as células poderiam destruir seu próprio conteúdo, envolvendo o mesmo e transportando para um "compartimento de reciclagem" chamado lisossoma, explicou a Assembleia Nobel do Instituto Karolinska, que concede o prêmio.

O conhecimento do fenômeno foi, no entanto, limitado até os trabalhos de Yoshinori Ohsumi que, no início dos anos 1990, realizou "experiências brilhantes" com lêvedo e identificou os genes da autofagia.

Ele evidenciou os mecanismos subjacentes e mostrou que o mesmo sistema funcionava no corpo humano.


Yoshinori Ohsumi, de 71 anos, nascido em Fukuoka, obteve o doutorado em 1964 na Universidade de Tóquio. Depois de três anos na Universidade Rockefeller de Nova York, retornou para a capital japonesa para criar o próprio laboratório.

Desde 2009 é professor do Instituto de Tecnologia de Tóquio.

"Ficou um pouco surpreso", afirmou o secretário do júri, Thomas Perlmann, que telefonou para o japonês antes do anúncio.

Yoshinori Ohsumi sucede William Campbell, americano nascido na Irlanda, o japonês Satoshi Omura e a chinesa Tu Youyou, premiados em 2015 por pesquisas sobre tratamentos contra as infecções parasitárias e a malária.

O diploma e a medalha Nobel são acompanhados de uma premiação de oito milhões de coroas suecas (834.000 euros, 934.000 dólares).

O Nobel de Medicina é o primeiro da temporada. Na terça-feira será anunciado o prêmio de Física e no dia seguinte o de Química. Na sexta-feira será a vez do Nobel da Paz e na segunda-feira o de Economia.

O Nobel de Literatura fecha a temporada em 13 de outubro.


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