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Estado de Minas

Itamaraty confirma morte de brasileira durante atentado em Nice

A carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro estava desaparecida desde a noite da última quinta-feira , dia do massacre em Nice. A filha de seis anos também morreu no ataque praticado por um tunisiano que lançou um caminhão contra a multidão


postado em 18/07/2016 10:32 / atualizado em 18/07/2016 11:07

Elizabeth e a filha morreram no atentado (foto: Reprodução Facebook)
Elizabeth e a filha morreram no atentado (foto: Reprodução Facebook)
O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta segunda-feira a morte da carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro durante atentado em Nice, na França, na semana passada. Ela estava desaparecida desde a noite da última quinta-feira, quando o motorista de um caminhão avançou contra a multidão que comemorava a Queda da Bastilha, a Avenida Promenade des Anglais.

A filha mais velha da brasileira, Kayla, nascida na Suíça, teve a morte confirmada pelo consulado suíço em Nice na sexta-feira (15), segundo a família. A mãe de Elizabeth, Inês Gyger, publicou em sua página no Facebook fotos e dizeres em homenagem à filha e à neta. “Aqui termina a última página do livro da vida. Descansem em paz. Vocês estão juntas”, dizia um dos posts.

De acordo com o Itamaraty, dois funcionários do Consulado-Geral do Brasil em Paris – um diplomata e um agente consular – devem se deslocar ainda hoje da capital francesa para Nice, com o objetivo de prestar assistência à família de Elizabeth e de outras eventuais vítimas. Não há ainda informações oficiais sobre brasileiros feridos no ataque.

Elizabeth morava na Suíça e estava em Nice a passeio com o marido Silyan Solioz com as três filhas. Djulia, de quatro, e Kimea, de sete meses, foram salvas pelo pai. Silyan, que é suíço, e as duas filhas estão internados em um hospital da Fundação Lenval, em Nice, onde recebem atendimento psicológico. Ambos devem ser liberados hoje.

Ana Cláudia de Assis Ribeiro, irmã de Elizabeth, a mãe, Maria Inês, e outra irmã, Ana Margareth, viajaram até Nice para encontrar a família e tentar localizar Elizabeth. Elas tinham esperança de achar a carioca internada em algum outro hospital da cidade, mas testes de DNA confirmaram que ela está entre os mortos no ataque terrorista.

A carioca Elizabeth morava na Suíça desde 1998, quando Inês mudou-se com as filhas para a cidade de Orbe. A brasileira, o marido e as três crianças, nascidas na Suíça, estavam de férias em Nice, onde ficariam até o início de agosto. O ataque em Nice provocou 84 mortes e há 85 feridos, 18 deles em estado grave.

"Mais esforços"


O presidente interino, Michel Temer, pediu nesse domingo ao ministério das Relações Exteriores para "redobrar os esforços" para auxiliar os brasileiros atingidos no atentado em Nice.

"Todos os meios do governo federal serão colocados à disposição das famílias em busca de informações e para atender suas eventuais demandas por auxílio neste momento", destacou a Presidência em um comunicado, divulgado ontem.

Dois brasileiros permanecem desaparecidos, mas o Ministério das Relações acredita que sejam pessoas que simplesmente não avisaram os familiares que estão a salvo, e não possíveis vítimas.

Ao menos outros dois brasileiros ficaram feridos no ataque, cometido pelo tunisiano identificado como Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, e reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). (Com agências)


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