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Estado de Minas

Ao menos 50 crianças hospitalizadas em Nice após atentado

Duas delas morreram na manhã desta sexta-feira, segundo um responsável do centro pediátrico. Presidente da França, François Hollande, chegou a Nice


postado em 15/07/2016 07:07 / atualizado em 15/07/2016 09:15

Último balanço do atentado é de ao menos 84 mortos e 18 pessoas em estado crítico(foto: AFP / VALERY HACHE)
Último balanço do atentado é de ao menos 84 mortos e 18 pessoas em estado crítico (foto: AFP / VALERY HACHE)

Ao menos 50 crianças foram hospitalizadas em Nice após o atentado que atingiu na noite de quinta-feira esta cidade do sudeste da França, e duas delas morreram na manhã desta sexta-feira, segundo um responsável do centro pediátrico.

"Às 07h00 da manhã constatamos a morte de duas crianças" durante cirurgias; "outras seguem entre a vida e a morte", indicou a mesma fonte. O último balanço do atentado é de ao menos 84 mortos e 18 pessoas em estado crítico.

Hollande chega a Nice


O presidente da França, François Hollande, chegou a Nice, onde se encontrará com autoridades de segurança locais para debater a situação após o ataque da noite da última quinta-feira (14), que deixou ao menos 84 mortos e 100 feridos.

O primeiro-ministro, Manuel Valls, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, já se encontram na cidade.

Em pronunciamento realizado ontem à noite, Hollande disse que "é inegável o caráter terrorista do ataque", acrescentando que entre as vítimas, muitas são crianças.

"A França foi atacada por essa nova tragédia e está horrorizada com o que aconteceu. Essa monstruosidade que consiste em utilizar um caminhão para matar, deliberadamente, dezenas de pessoas que vieram simplesmente celebrar o [feriado] 14 de Julho. A França chorou, está ferida, mas é forte, e sempre será mais forte que os fanáticos que a atacaram", acrescentou.

Estado de Emergência


O presidente decidiu ampliar o estado de emergência declarado após os atentados de 13 de novembro em Paris, que deixaram ao menos 130 mortos, por outros três meses.

Ele havia anunciado horas antes do ataque que pretendia extinguir a medida. "É toda a França que está sob a ameaça do terrorismo islâmico. Então, nessas circunstâncias, nós devemos fazer uma demonstração de vigilância absoluta e de determinação contínua", apontou.

Autoridades de Paris avaliam o envolvimento de membros do Estado Islâmico no ataque, apesar de o grupo ainda não ter reivindicado autoria. Além disso, após o massacre, a França vai "reforçar as operações" contra terroristas do Estado Islâmico "tanto na Síria como no Iraque". "Nada nos fará ceder a esta vontade de lutar contra o terrorismo", concluiu Hollande.

"Fomos golpeados no dia 14 de julho, o dia da Festa Nacional e símbolo da liberdade, pois os fundamentalistas negam os direitos fundamentais". (Com agências)


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