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Estado de Minas

Kuczynski escolhe executivo da indústria cervejeira como premiê do Peru

Fernando Zavala, ex-ministro de Finanças, vai ter um papel central em articular a aprovação de medidas com o Congresso, controlado pela oposição fujimorista, além de blindar o presidente


postado em 10/07/2016 18:01 / atualizado em 10/07/2016 18:25

O presidente eleito do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, disse neste domingo que vai indicar o executivo cervejeiro e ex-ministro das Finanças do país Fernando Zavala como primeiro-ministro.

Zavala, cuja indicação era amplamente esperada, vai ter um papel central em articular a aprovação de medidas com o Congresso, que é controlado pela oposição fujimorista. No Peru, os primeiros-ministros também têm como função blindar os presidentes de decisões impopulares.

"Ele é uma pessoa com muito conhecimento do que é necessário fazer na administração pública do país", afirmou Kuczynski, em uma entrevista à rádio de notícias RPP. "Acredito que a presença dele será bastante positiva."

Zavala tem 45 anos e se formou em economia pela Universidade do Pacífico.

Esta não é a primeira vez que Kuczynski e Zavala vão trabalhar juntos. Quando o presidente eleito era ministro das Finanças, entre 2001 e 2005, o executivo era o número dois da pasta. Em 2005, Kuczynski foi indicado para ser primeiro-ministro do presidente Alejandro Toledo, e Zavala assumiu o ministério.

Zavala deixou o governo em 2006 para trabalhar na companhia cervejeira SABMiller. Em 2009, ele foi nomeado como presidente da Cerveceria Nacional, unidade da SABMiller no Panamá. O economista assumiu o cargo de presidente-executivo da Unión de Cervecerías Peruanas Backus y Johnston, a maior do Peru.

O indicado ao cargo de primeiro-ministro escreveu no Twitter que se sente "honrado" com a nomeação e que se "compromete em trabalhar pelo melhor do país".

Kuczynski assume o mandato de cinco anos em 28 de julho, sucedendo o presidente Ollanta Humala. Ele já havia nomeado como ministro das Finanças o economista Alfredo Thorne, que trabalhou no Banco Mundial e no JPMorgan.

O presidente eleito prometeu ainda neste domingo que vai formar um gabinete misto entre tecnocratas e políticos, sem indicar novos nomes. Fonte: Dow Jones Newswires.


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