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Estado de Minas

UE pede ao Reino Unido início o mais rápido possível do processo de saída

David Cameron anunciou que deixará o cargo em outubro, ao afirmar que o país precisa de um novo líder para comandar as negociações de saída


postado em 24/06/2016 07:37 / atualizado em 24/06/2016 08:03

Os presidentes das instituições europeias pediram nesta sexta-feira em um comunicado conjunto ao governo britânico que torne efetiva a decisão dos britânicos "o mais rápido possível" e que inicie o processo de saída da União Europeia (UE).

"Agora esperamos que o governo do Reino Unido torne efetiva a decisão do povo britânico o mais rápido possível, por mais doloroso que o possa ser este processo", afirma o comunicado, divulgado pouco depois do anúncio do primeiro-ministro britânico, David Cameron, de que deixará a negociação para o sucessor.

O comunicado foi assinado pelos presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, do Conselho Europeu, Donald Tusk, e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, assim como pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que ocupa a presidência semestral da UE.


Os quatro se reuniram nesta sexta-feira na sede da Comissão em Bruxelas. "Estamos preparados para iniciar as negociações rapidamente com o Reino Unido", completa a nota.

Os tratados europeus estipulam que o processo de saída pode começar quando o Estado membro que deseja a separação solicita aos demais países do bloco.

David Cameron anunciou que deixará o cargo em outubro, ao afirmar que o país precisa de um novo líder para comandar as negociações de saída. "Eu não penso que seria correto tentar ser o capitão que orienta nosso país até até seu próximo destino", disse Cameron diante da residência oficial de Downing Street.

Ele completou que o "novo primeiro-ministro deveria estar no cargo antes do início do congresso do Partido Conservador", em outubro. Mas os dirigentes europeus consideram o prazo muito longo.

"Qualquer demora prolongaria uma incerteza desnecessária. Temos regras para lidar com estas situações de maneira ordenada", afirmam no comunicado. "No que diz respeito ao Reino Unido, esperamos tê-lo como um sócio próximo da União Europeia no futuro", concluem.


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