
O ministro da Saúde, Mehmet Muezzinoglu, disse que há 36 feridos, dos quais sete estão em estado grave. Entre os feridos há 12 estrangeiros, cujas nacionalidades não foram divulgadas.

Segundo Vasip Sahin, o alvo era um edifício oficial, "a subprefeitura do bairro de Beyoglu". O atentado ainda não foi reivindicado. "Escutamos uma forte explosão. Nós nos aproximamos da janela e vimos pedaços de corpos colados nos vidros", disse Ahmet, uma testemunha do ataque, que vive em um edifício situado em frente ao local do atentado. "Depois, a polícia nos retirou", contou.
Abdullah, um lustrador de sapatos da praça Taksim, afirmou que a explosão fez a terra tremer. "Escutei uma forte explosão. Senti que a terra tremia e, depois, vi policiais e ambulâncias", recordou.
A rua Istiklal foi evacuada depois do atentado, assim como grande parte da praça Taksim. Um helicóptero da polícia sobrevoava a região, onde havia vários policiais armados.
A Turquia encontra-se em alerta reforçado desde o ano passado, depois de uma série de atentados sangrentos atribuídos aos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) e aos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que retomaram seus enfrentamentos com as forças de segurança turcas.
No domingo passado, um atentado com carro-bomba contra um ponto de ônibus custou 35 vidas no centro da capital turca. Em 17 de fevereiro, uma ação similar deixou 29 mortos também no coração de Ancara.
Estes dois ataques foram reivindicados por um grupo radical curdo próximo ao PKK, os Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK).
Na quinta-feira, a Alemanha fechou sua embaixada em Ancara, seu consulado em Istambul e as escolas alemãs nas duas cidades, informando que havia informações sobre planos de ataques muito graves.
