Existem várias maneiras, complementares entre elas, de colocar um preço ao carbono: um imposto, uma norma de emissão ou um mercado no qual se possam intercambiar cotas.
TAXA DE CARBONO:
Trata-se de uma soma subtraída do preço de venda de um produto com base na quantidade de gases de efeito estufa emitidos durante a sua produção e/ou utilização.
Uma taxa de carbono tem sido imposta, entre outros lugares, no México e vários países europeus, como a Suécia. O Fundo Monetário Internacional (FMI) recentemente falou a favor desta opção, que considera a "melhor" apesar da relutância da mídia comercial.
NORMA DE EMISSÃO:
Este padrão de referência é definido por quem legisla e determina a quantidade de gases de efeito estufa que devem ser respeitadas durante a produção de bens ou desenvolvimento de tecnologia.
MERCADO DO CARBONO, SISTEMA DE INTERCÂMBIO DE COTAS:
Este mecanismo envolve a fixação de requisitos de redução das emissões de gases de efeito estufa, e permite que diferentes atores (empresas ou países) comprem ou vendam ações (uma ação igual a uma tonelada de carbono), caso tenham emitido demais ou, por outro lado, reduzido suas emissões.
É um sistema usado atualmente pela União Europeia (UE), Califórnia (EUA) e também na Nova Zelândia. A China, principal emissora de gases de efeito estufa no mundo, anunciou o lançamento de um dispositivo semelhante em 2017.
MECANISMOS DE PROJETOS DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES:
Estes mecanismos não definir diretamente um preço ao carbono, mas são complementares. Seu objetivo é compensar, numa base voluntária ou obrigatória, as emissões de gases de efeito estufa por meio de projetos para reduzir essas emissões, tais como reflorestamento.