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Estado de Minas

Diretora do FMI defende imposto sobre carbono


postado em 07/10/2015 21:01

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira que agora é o momento certo para financiar a luta contra o aquecimento global sem afetar outros recursos dos estados.

"Agora é a hora para introduzirmos um imposto sobre o carbono", disse Lagarde durante a assembleia-geral do FMI e do Banco Mundial, em Lima, a dois meses para a Conferência do Clima de Paris.

Segundo Lagarde, este aporte permitiria aos ministros da Economia do mundo reconstruir os "reservas de segurança" orçamentários que foram seriamente afetados pela recente desaceleração econômica mundial.

"Os ministros da Economia estão buscando fontes de renda, é a natureza dos ministros da Economia (...) que sempre precisam de reservas de segurança para combater a próxima crise", detalhou Lagarde.

Lagarde mostrou-se partidária de um imposto no lugar do mercado de emissões de carbono que existe na Europa, onde as empresas trocam cotas de emissões de CO2 através de meios financeiros.

"Sei que muita gente preferiria o sistema de troca de cotas de emissões, mas acreditamos que o imposto sobre o carbono seria muito melhor", afirmou Lagarde.

O imposto poderia servi como contribuição ao fundo de 100 bilhões de dólares anuais que a comunidade internacional comprometeu-se a estabelecer em 2020 para frear o aquecimento global. Cerca de 61 bilhões foram arrecadados até o momento, revelou a OCDE nesta quarta-feira.

A diretora do FMI também considerou que é o "momento adequado" para suprimir os subsídios aos preços da energia que têm um custo de 5,4 bilhões de dólares que, segundo o FMI, estão atualmente "perdidos".


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