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Estado de Minas

Imigração aumenta número de católicos nos EUA


postado em 22/09/2015 18:01

Os católicos nos Estados Unidos, que nesta semana recebem a visita do papa Francisco, representam entre 20% e 25% da população, com um aumento nos últimos anos provocado pela migração, segundo um censo da Universidade Georgetown de Washington.

Em 2015 os católicos somam 81,6 milhões nos Estados Unidos, incluindo aqueles que se declaram como tais mesmo sem ir à missa dominical, segundo um censo realizado pelo Centro de Investigação Aplicada (Cara) desta universidade.

Se for feito um censo com uma contagem paróquia por paróquia, o número é um pouco menor somando 68,1 milhões, ou seja 20% da população.

Somente 25% dos católicos vão à igreja ao menos uma vez por semana, um número que permaneceu estável nos últimos 20 anos. E outros 38% asseguram que vão a um templo ao menos uma vez ao mês.

"Este é um grupo de fiéis muito importante" comparado com os protestantes que, certamente, representam mais da metade da população mas estão divididos em várias igrejas, informou à AFP Mary Gautier, investigadora do Cara.

Depois dos religiosos cristãos estão os judeus e muçulmanos, respectivamente.

Segundo o censo, 38% dos católicos americanos são de origem latino-americana, 3% são negros e 3% asiáticos. A igreja Católica americana é a mais diversa em "termos de raças e de diversidade étnica", segundo Gautier.

O número de fiéis aumenta a cada ano cerca de 1% "em parte devido à imigração e em parte à natalidade".

No entanto, o número de sacerdotes agora é de apenas 37.600 contra mais de 50.000 em 1995. É um número que representa uma terceira parte das necessidade da Igreja.

Em termos de vocações, o número de seminaristas "permanece estável" nos últimos 15 anos.

O número de paróquias é de 17.300 este ano, um número que vai em baixa desde os anos 60 pois muitos templos que estavam em bastiões da imigração católica europeia, especialmente no nordeste e centro dos Estados Unidos, fecharam suas portas.

Contudo, as paróquias localizadas em zonas do sul e do oeste lotadas pela chegada de inúmeros migrantes latino-americanos "estão cheias até o topo".


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