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Estado de Minas

ONU pode sancionar dez comandantes no Sudão do Sul


postado em 27/06/2015 14:10

Uma comissão da ONU avalia a possibilidade de sancionar seis altos funcionários militares no Sudão do Sul, uma decisão inédita desde o início da guerra civil no país há 18 meses, afirmaram diplomatas.

Essa comissão criada especificamente para o Sudão do Sul pode congelar os recursos e proibir os desloucamentos de seis altos comandantes do Exército e dos rebeldes, segundo documentos aos quais a AFP teve acesso.

Entre os militares envolvidos está Marial Chanuong Yol Mangok, encarregado da segurança do presidente Salva Kiir; Gabriel Jok Riak, cujas forças combatem no estado de Unidad (norte), e Santino Deng Wol, que liderou uma ofensiva armada em que morreram mulheres, crianças e idosos.

Entre os rebeldes, a comissão aponta Simón Gatwech Dual, que teria liderado ofensivas no estado de Jonglei (leste), James Koang Chuol, que executou ataques no estado do Nilo superior (nordeste), e Peter Gadet, chefe do estado-maior adjunto encarregado das operações.

A guerra civil estourou em dezembro de 2013 no seio do exército sul-sudanês dividido por rivalidades político-étnicas, lideradas pelo presidente Salva Kiir e seu ex-vice-presidente Riek Machar.

Mais de dois milhões de pessoas fugiram de suas casas por causa dos violentos combates, e cerca de 120.000 pessoas estão refugiadas em acampamentos da ONU no país.

O Conselho de Segurança havia ameaçado em março com sanções aqueles que impediam o restabelecimento da paz, além de ter aprovado uma resolução para criar esta comissão.


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