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Estado de Minas

Comunidade internacional condena 'barbárie' dos atentados jihadistas

Para os Estados Unidos, apesar de haver um elo comum de atividade extremista, não é possível ver evidências de coordenação tática entre os ataques


postado em 26/06/2015 19:00 / atualizado em 26/06/2015 19:22

No Kuwait, 25 pessoas morreram em uma explosão em uma mesquita xiita(foto: AFP PHOTO/STR)
No Kuwait, 25 pessoas morreram em uma explosão em uma mesquita xiita (foto: AFP PHOTO/STR)

A comunidade internacional condenou nesta sexta-feira a "barbárie" e o "ódio cego", após a onda de atentados que deixou dezenas de mortos na Tunísia - onde um grande número de turistas morreu alvejado por disparos na praia -, em Kuwait e França em pleno mês do Ramadã.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, denominou os ataques de "terroristas" e "espantosos" e pediu que os responsáveis sejam "levados à justiça".

O presidente francês, François Hollande, e seu colega tunisiano, Beji Caïd Essebsi, "expressaram sua solidariedade diante do terrorismo e sua intenção de prosseguir e intensificar sua cooperação na luta contra esta praga", durante uma conversa por telefone nesta sexta-feira, informou a presidência francesa.

A Casa Branca condenou ataques, que denominou de "abomináveis". "Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas destes ataques abomináveis, seus entes queridos e as pessoas nestes três países", manifestou-se, em comunicado. Assessores afirmaram que o presidente Obama está sendo regularmente informado sobre os três ataques, lançados em três continentes. "Eu quero deixar claro que existe um elo comum aqui de atividade extremista", afirmou John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado. "Mas não acredito que tenhamos visto qualquer evidência de coordenação tática entre os ataques ou de uma ou qualquer número de organizações terroristas", prosseguiu.

O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, escreveu em sua conta no Twitter, que "a barbárie terá sempre adiante a união dos democratas". Rajoy foi o primeiro a reagir, após a descoberta de um homem decapitado em uma instalação industrial perto de Lyon, no leste da França, e o anúncio dos ataques contra turistas na cidade costeira tunisiana de Sussa, que deixaram pelo menos 37 mortos.

A Espanha elevou para "alto" o seu nível de vigilância para o risco de novos ataques.

O Brasil qualificou os ataques como "crimes praticados por extremistas em nome de ideias incompatíveis com as regras mais elementares da convivência e do respeito aos direitos humanos".

A Argentina também expressou sua "profunda consternação e seu mais enérgico repúdio".


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