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Estado de Minas

Asean: ações de Pequim podem minar a paz no Mar da China Meridional


postado em 26/04/2015 21:46

As ações da China podem minar a paz, a segurança e a estabilidade no disputado Mar da China Meridional, disse uma declaração dos líderes do Sudeste Asiático reunidos na Malásia neste domingo (segunda-feira, na Ásia).

A declaração, pronta para ser publicada, foi preparada em nome dos líderes dos 10 integrantes da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), reunidos na Malásia para um encontro anual.

"Nós compartilhamos a séria preocupação expressa por alguns líderes a respeito da recuperação de terras que está sendo executada no Mar da China Meridional, que minou a confiança e que pode minar a paz, a segurança e a estabilidade", afirma o comunicado conjunto.

O encontro em Kuala Lumpur começa em meio a tensões com Pequim, causadas pelas fotos de satélite que indicam a expansão chinesa no Mar da China Meridional.

As fotos mostram flotilhas chinesas acumulando enormes quantidades de areia nos frágeis recifes de corais, também reivindicados pelas Filipinas.

Os membros da Asean, Vietnã, Filipinas, Malásia e Brunei disputam partes do Mar da China Meridional, que é rico em recursos energéticos e em pesca, além de ser um importante canal de comércio mundial.

Pequim, contudo, revindica a soberania de quase toda a sua extensão, e suas ações têm sido cada vez mais ousadas, despertando temores sobre o domínio chinês e sobre um possível conflito armado.

A declaração do presidente da Malásia -que ocupa a presidência rotativa da Asean- instrui os ministros das Relações Exteriores da região a "resolver urgentemente essa questão" através de mecanismos de diálogo entre o bloco e a China.

Neste domingo, as Filipinas acusaram a China de estar a ponto de tomar "o controle de fato" do mar da China Meridional e pediu aos outros países do sudeste asiático que "finalmente se mobilizem" em relação ao poderoso país vizinho.

Apesar de uma retórica de unidade, a Asean tem uma trajetória de não responder em bloco a Pequim por causa do importante comércio com a China e sua influência diplomática. Além disso, nem todos os países do sudeste asiático mantêm disputas marítimas com a China.


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