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Estado de Minas

Controversa execução no Missouri por injeção letal


postado em 11/02/2015 09:37

O assassino de uma mulher foi executado na madrugada desta quarta-feira no Missouri (centro dos Estados Unidos), depois que a Suprema Corte negou-se a analisar seu caso, similar a outro que examinará no fim de abril.

A 10 dias de completar 48 anos, Walter Storey morreu por injeção letal à 00h10 (04h10 de Brasília) em Bonne Terre, anunciou Mike O'Connell, porta-voz das autoridades penitenciárias do Missouri.

Storey havia sido condenado à morte há 25 anos pelo assassinato de uma vizinha, de 36 anos, a quem apunhalou e espancou até a morte, depois de saber que sua própria esposa ia pedir o divórcio.

Seu último recurso ante a Suprema Corte foi rejeitado seis horas antes por cinco juízes conservadores, contra quatro progressistas.

O recurso se baseava na mesma questão levantada por três condenados à morte em Oklahoma (sul), cuja apelação acaba de chegar à Alta Corte, o que deteve sua execução.

Além disso, a advogada de Storey, Jennifer Herndon, argumentava que o procedimento de injeção letal era ilegal devido ao sigilo que o cerca e aos sofrimentos inconstitucionais que pode infligir ao condenado.

Em sua argumentação, considerava que as razões pelas quais a Suprema Corte recebeu a apelação de Oklahoma justificavam que o mesmo fosse feito neste caso.

Depois de decidir sobre o tema há sete anos, a Suprema Corte dos Estados Unidos voltará a examinar no fim de abril a polêmica injeção letal, e pode decidir se proíbe o uso do midazolam, uma droga usada em várias execuções que transcorreram com muito sofrimento, se concluir que implica um "castigo corporal e desumano" proibido pela Constituição.

O midazolam é utilizado no Missouri como sedativo antes das execuções.

"O Missouri realizou 12 execuções mediante pentobarbital desde novembro de 2013 e nenhum observador constatou nada anormal nestas execuções, rápidas e sem dor", argumentou Chris Koster, secretário de Justiça do Missouri, ao diferenciá-las do procedimento em Oklahoma, onde é utilizada a mistura de três produtos, entre eles o midazolam.

Esta foi a oitava execução do ano nos Estados Unidos e a primeira no Missouri, segundo o Centro de Informação sobre a pena capital.


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