O brasileiro Marco Archer , 53 anos, foi fuzilado à 00h30, horário da Indonésia deste domingo, 15h30 deste sábado, horário de Brasília. A confirmação da execução do brasileiro, condenado à pena de morte por tráfico de drogas naquele país, foi dada pelo porta-voz da procuradoria-geral da Indonésia, Tony Spontana.
A execução incluiu outros cinco condenados pelo mesmo crime: um indonésio e quatro estrangeiros de Vietnã, Nigéria, Holanda e Malauí. Todos foram executados por fuzilamento.
De acordo com o porta-voz da procuradoria-geral da Indonésia, cinco condenados foram mortos na ilha de Nusa Kambangan, ao sul de Java e onde fica a prisão de segurança máxima. O sexto foi executado em Boyolali, em Java.
Esses foram os primeiros presos executados no governo do presidente Joko Widodo, que tomou posse em outubro do ano passado.
Visita da família
O brasileiro Marco Archer recebeu na manhã deste sábado a última visita da família, além de atendimento religioso. De acordo com o clérigo Hasan Makarim, responsável por dar aconselhamentos espirituais, declarou ao Jakarta Post, que o brasileiro Marco Archer ficou resignado com a pena de morte após ter sido preso por tráfico na Indonésia.
Tráfico
Marco foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de uma asa delta. A droga, porém, foi descoberta pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Jacarta. Apesar de fugir do aeroporto, Marco foi preso após duas semanas de buscas.
Para tentar evitar a execução da pena, a presidente Dilma ligou para o presidente da Indonésia, mas o apelo foi rejeitado. Archer é o primeiro brasileiro submetido à pena de morte por um estado estrangeiro.
Com agências