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Estado de Minas

Japonês premiado com Nobel de Física se diz 'surpreso'


postado em 08/10/2014 14:55

O pesquisador japonês co-premiado na terça-feira com o Nobel de Física pela invenção do diodo emissor de luz (LED), Hiroshi Amano, se disse "surpreso" mas "honrado" por ter sido agraciado, nesta quarta em Grenoble.

"Quando fui informado, eu não acreditei. Fiquei muito surpreso, mas é uma grande honra, a maior de todas", disse sorridente esse professor da Universidade de Nagoia, no Japão, diante de jornalistas reunidos no complexo científico de Minatec.

Hiroshi Amano, de 54 anos, dividiu na terça-feira o prêmio Nobel de Física com o seu colega japonês Isamu Akasaki, que também é professor da Universidade de Nagoia, e com o pesquisador americano Shuji Nakamura, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, pela invenção do LED azul.

Esses pesquisadores foram premiados "por terem inventado uma nova fonte de luz eficaz do ponto de vista energético e boa para o meio ambiente", explicou na terça-feira o júri do Prêmio Nobel em um comunicado.

A particularidade dessa nova tecnologia é que ela permite uma duração da luz superior para uma utilização de energia menor. "A economia de energia é superior a 10%. Isso é muito promissor", ressaltou Amano.

"Iniciei essas pesquisas em 1983, durante meus estudos. Faz mais de trinta anos que eu trabalho com esta tecnologia. Gostaria de agradecer a todos aqueles que nos permitiram receber este prêmio", prosseguiu Amano, lembrando os "inúmeros obstáculos" para a sua descoberta.

Os três laureados receberão o seu prêmio no dia 10 de dezembro em Estocolmo. Eles vão dividir oito milhões de coroas suecas (cerca de 883.000 euros).


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