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França tenta relançar reforma do direito de veto no Conselho de Segurança


postado em 25/09/2014 21:22

A França tentou colocar em discussão na ONU, nesta quinta-feira, sua proposta para limitar o poder de veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança em caso de "crimes de massa", uma iniciativa que encontra pouco eco entre seus sócios no órgão.

"Temos contas a prestar à opinião pública. Nossos povos não compreendem o modo de funcionamento do Conselho de Segurança", paralisado em casos de crimes de massa, declarou o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, ao abrir uma reunião dedicada a essa iniciativa, em paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

"O direito ao veto não é um privilégio, é uma responsabilidade", acrescentou seu homólogo mexicano, José Antonio Meade.

A proposta francesa pretende conseguir o compromisso dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e Rússia) a não recorrer ao veto em casos de "crimes de massa" - genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

O objetivo é evitar a paralisia do órgão, justificou a França, que se apoia no exemplo do conflito na Síria para apresentar sua iniciativa.

Desde o início da guerra na Síria, em 2012, que já deixou cerca de 200 mil mortos em três anos e meio, Rússia e China apresentaram quatro vezes seu veto contra as resoluções que previam sanções ao regime de Bashar al-Assad.

"Não é um segredo para ninguém que alguns dos nossos sócios são mais do que frios em relação a essa proposta", alfinetou uma fonte diplomática francesa.


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