Aviões dos Estados Unidos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos retomaram os bombardeios contra o Estado Islâmico (EI) na Síria nesta quarta-feira, atacando 12 refinarias de petróleo sob o controle do movimento jihadista, informou o Pentágono.
"Posso confirmar que forças militares aliadas americanas e árabes estão realizando hoje novos ataques contra os terroristas do Isil na Síria", disse o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby, em um comunicado, adotando a denominação Estado Islâmico no Iraque e no Levante usada pelo governo americano.
Em declarações à rede de televisão CNN, Kirby disse que a última onda de ataques se concentrou em 12 objetivos no leste da Síria, onde os jihadistas controlam pequenas refinarias.
As instalações foram "atingidas por mísseis disparados por aviões da coalizão em uma missão que contou com mais aparelhos aliados do que americanos", precisou Kirby.
"Estas refinarias, de pequeno porte, produzem combustível para as operações do EI e renda para financiar os ataques do grupo na Síria e no Iraque, incluindo suas operações futuras", destacou o Comando Central (Centcom).
Estas instalações produzem entre 300 e 500 barris de "petróleo refinado por dia" e sua destruição limitará a capacidade dos jihadistas do EI para realizar suas operações, segundo o Centcom.
Os jihadistas, que controlam vários poços de petróleo no Iraque e na Síria, se financiam vendendo o produto - via intermediários - para Turquia, Iraque e Jordânia.
Os Estados Unidos lançaram no mês passado a campanha aérea contra o grupo no Iraque. Na madrugada de terça-feira, Washington ampliou a ofensiva na Síria, com cinco países árabes se juntando à coalizão.
O governo americano não especificou as contribuições de Jordânia, Catar e Bahrein nos últimos ataques.