O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aprovou unanimemente uma resolução para barrar o fluxo de combatentes estrangeiros que tentam apoiar ou se unirem a grupos extremistas como o Estado Islâmico.
A resolução é simbólica, mas evidencia a união do Conselho de Segurança em lidar com a questão. Obama reconheceu, no entanto, que "resoluções não serão suficientes".
"As palavras ditas aqui hoje precisam ser acompanhadas e traduzidas em ações", disse o presidente norte-americano. "Se já houve um desafio em nosso mundo interconectado que não pôde ser enfrentado por apenas uma nação é este."
Obama também expressou sua solidariedade aos franceses após a morte do guia de montanhismo Hervé Gourdel, decapitado em um vídeo publicado por extremistas argelinos nesta quarta-feira. Os militantes dizem que o assassinato é uma retaliação pelo envolvimento da França na campanha militar liderada pelos Estados Unidos contra militantes no Iraque e na Síria.
A reunião do Conselho de Segurança ocorreu durante o encontro anual da Assembleia Geral da ONU.
