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Estado de Minas

Começa na Escócia plebiscito que vai decidir o futuro do país

País pode deixar de fazer parte do Reino Unido e passar a ser independente


postado em 18/09/2014 06:07 / atualizado em 18/09/2014 08:36

População vota e faz campanha em Edimburgo(foto: STEFAN ROUSSEAU / POOL / AFP)
População vota e faz campanha em Edimburgo (foto: STEFAN ROUSSEAU / POOL / AFP)

A Escócia comparece às urnas nesta quinta-feira para o referendo de independência que decidirá o futuro do país e do Reino Unido após 300 anos de existência. Os locais de votação abriram as portas às 6h00 GMT (3H00 de Brasília) e os eleitores terão a possibilidade de depositar os votos até 21H00 GMT (18H00 de Brasília).

Os defensores da independência e os partidários da permanência da Escócia no Reino Unido tentavam influenciar até o último momento os eleitores.

Quase 4,3 milhões de residentes na Escócia devem responder "sim" ou "não" à pergunta "Você acredita que a Escócia deveria ser um Estado independente?". O tema monopoliza a imprensa britânica e os jornais escoceses têm manchetes como "O dia do destino" (The Scotsman) e "Escolha bem, Escócia" (Daily Record).

Uma das celebridades que havia permanecido em silêncio sobre o tema, o tenista Andy Murray, parece ter feito sua escolha. "Grande dia para a Escócia hoje! A negatividade da campanha do 'não' nos últimos dias mudou totalmente minha visão, ansioso para ver o resultado. Vamos fazer!, escreveu no Twitter.

A mensagem de Murray foi compartilhada mais de 12.000 vezes. Apesar do apoio, o tenista, de 27 anos, não pode votar no referendo por não morar na Escócia. "É o dia mais importante da democracia escocesa, um dia que a Escócia não esquecerá", disse o líder independentista e chefe de Governo, Alex Salmond, no ato que encerrou a campanha na quarta-feira à noite.

Os resultados totais e definitivos serão conhecidos a partir de 5H00 GMT (2H00 de Brasília) de sexta-feira. O referendo não terá pesquisas de boca de urna, mas se a margem de diferença for grande, o resultado pode ser conhecido antes. A última pesquisa, divulgada a 24 horas da votação, apontava uma vantagem de 5% do 'não'. De acordo com a sondagem do instituto Panelbase, que entrevistou 1.000 pessoas, o 'não' à independência tinha 50%, o "sim" 45% e outros 5% estavam indecisos.

Mulheres e idosos parecem ser as pessoas com mais dúvidas sobre a independência, enquanto os homens da faixa dos 30 aos 60 anos são os mais favoráveis. Os jovens são considerados os mais voláteis. Pela primeira vez pessoas a partir de 16 anos podem votar no país.


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