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Estado de Minas

Avião da Malaysia Airlines explodiu no ar depois de ser atingido, diz relatório


postado em 09/09/2014 06:07 / atualizado em 09/09/2014 15:05

Autoridades explicam o motivo da queda do boeing na Ucrânia(foto: AFP Photo/Mohd Rasfan)
Autoridades explicam o motivo da queda do boeing na Ucrânia (foto: AFP Photo/Mohd Rasfan)
O avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia, partiu-se em vários pedaços durante o voo, depois de ter sido atingido por numerosos objetos a alta velocidade, informa relatório divulgado nesta terça-feira (9), na Holanda. Segundo o documento, "o voo MH17 partiu-se no ar, provavelmente em consequência de danos estruturais causados por grande número de objetos de alta energia que entraram no avião procedentes do exterior". O relatório preliminar lembra que o desastre matou 298 pessoas, a maioria de nacionalidade holandesa.

O relatório de 34 páginas, divulgado quase dois meses depois do acidente, também informa que o Boeing 777-200 estava em boas condições para voar, era operado por uma tripulação qualificada e experiente e não havia problemas técnicos.

O documento diz que o fato de o avião ter sido atingido por múltiplos objetos a grande velocidade "explica o abrupto fim dos registros de dados, a simultânea perda de contato com o controle de tráfego aéreo e o desaparecimento do radar".

O Boeing explodiu no ar quando passava pela Ucrânia, durante voo entre Amsterdã e Kuala Lumpur no dia 17 de julho, matando todos os passageiros e tripulantes, dos quais 193 holandeses. Kiev e as principais potências ocidentais acusaram os separatistas pró-russos de terem abatido o avião com um míssil fornecido por Moscou, mas o governo de Vladimir Putin nega qualquer envolvimento direto.

Negativa

Os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia afirmaram que não dispõem de meios para ter derrubado o avião da Malaysia Airlines em julho, depois que investigadores holandeses anunciaram que a aeronave caiu ao ser "perfurada" por projéteis. "Apenas posso dizer uma coisa: simplesmente, não temos os meios militares capazes de derrubar um Boeing comercial, como este avião malaio", afirmou à agência russa Interfax Alexander Zajarchenko, primeiro-ministro de autoproclamada República Popular de Donetsk.


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