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Estado de Minas

Cessar-fogo é rompido em Gaza; pelo menos 40 palestinos são mortos

Hamas e Israel trocam acusações. Local volta a ser palco de violência menos de quatro horas após anúncio de trégua


postado em 01/08/2014 08:07 / atualizado em 01/08/2014 09:56

Ataque israelense ocorreu poucas horas depois do anúncio de cessar fogo de 72 horas (foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa )
Ataque israelense ocorreu poucas horas depois do anúncio de cessar fogo de 72 horas (foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa )

Intensos disparos da artilharia israelense mataram ao menos 40 palestinos e feriram mais de 200 no sul da Faixa de Gaza, segundo fontes médicas, quebrando uma trégua entre Israel e o Hamas poucas horas após sua entrada em vigor. A proposta de cessar-fogo por 72 horas havia sido aceita nesta por ambas as partes na manhã desta sexta-feira. A agência AFP noticiou um ataque israelense pouco antes do acordo, os disparos teriam causado 14 mortes.

O número de mortos pode aumentar, já que equipes de resgate continuam a procurar pessoas presas nos escombros de vários prédios de apartamentos atingidos por bombas. O objetivo da trégua era levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e dar tempo aos palestinos para consertarem parte da infraestrutura danificada pelos confrontos. Pelo menos quatro breves tréguas humanitárias foram anunciadas desde o início do conflito, em 8 de julho, mas todas foram interrompidas poucas horas depois.

Correspondentes da agência constaram que a contínua cortina de fogo da artilharia em Rafah (sul) impedia os socorristas de recuperar os mortos e feridos. O Hamas acusa o exército israelense de ter violado a trégua. Interrogado para saber se a trégua, que entrou em vigor oficialmente às 08h00 (02h00 de Brasília), havia terminado, o porta-voz do exército, Peter Lerner, respondeu afirmativamente. Os três dias de cessar-fogo, haviam sido anunciados pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) horas antes.

O Egito, país que tenta mediar o confronto, informou nesta sexta-feira às autoridades palestinas que adiava as negociações previstas no Cairo, depois que Israel comunicou a captura de um de seus soldados, afirmou um integrante da Jihad Islâmica.

"Os egípcios contactaram a Jihad Islâmica e disseram que Israel lhes informou sobre a captura de um soldado", afirmou Ziad al-Najal à AFP. "As negociações foram adiadas", acrescentou.

Desde o dia 8 de julho, quando Israel iniciou seus ataques, os serviços de emergência da Faixa de Gaza já computaram 1.464 palestinos mortos e mais de 8.200 feridos, a ampla maioria civis.

Com agências


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