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Estado de Minas

Estados Unidos e União Europeia adotam pacote de sanções contra a Rússia

Objetivo é pressionar o presidente Vladimir Putin a suspender seu apoio aos rebeldes separatistas pró-russos no leste da Ucrânia


postado em 29/07/2014 19:41 / atualizado em 29/07/2014 19:53

Após a União Europeia adotar novas sanções econômicas contra a Rússia, os Estados Unidos também anunciaram nesta terça-feira um pacote de medidas para obrigar o presidente Vladimir Putin a suspender seu apoio aos rebeldes separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, onde as forças de Kiev mantêm uma ofensiva e recuperam terreno.

Reunidos em Bruxelas, os embaixadores dos 28 países membros do bloco europeu adotaram novas sanções que incluem a restrição aos bancos públicos russos de operar no mercado financeiro europeu, a proibição à compra e venda de armamento militar, assim como restrições à venda de material com dupla utilização (civil e militar) ou destinados à indústria petroleira russa.

Os europeus também decidiram bloquear os bens de quatro empresários russos ligados ao presidente Putin, acusados de se beneficiar da anexação da Crimeia ou de contribuir ativamente para a desestabilização do leste da Ucrânia.

Já os Estados Unidos colocaram três bancos russos em sua lista negra, segundo um comunicado do Tesouro americano. Desta forma, fica proibido aos americanos e estrangeiros sob a jurisdição americana realizar transações ou financiamentos em longo prazo com o VTB Bank, segundo maior banco da Rússia, com sua filial Bank of Moscow e com o Russian Agricultural Bank.

O objetivo de tais sanções é impedir que esses bancos obtenham apenas financiamento em curto prazo, o que impediria obter ou manter empréstimos de longo prazo.

Consequentemente, passa a ser proibido realizar transações ou obter financiamento para novas dívidas junto a esses bancos por mais de 90 dias.

Esse anúncio ocorre pouco depois de as autoridades europeias adotarem novas sanções contra Moscou, incluindo restrições aos setores financeiro, de defesa e de energia, como forma de pressionar o governo russo a parar com seu apoio aos insurgentes pró-russos do leste da Ucrânia.


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